Custo do mandato do deputado Cleitinho (PPS)

 Somando apenas o salário mensal, sem considerar auxílio-moradia, verba de paletó, o salário extra, pago no início e no fim de cada mandato aos parlamentares, e outras mordomias que o deputado Cleitinho deve dispensar, e sem considerar os salários dos assessores, o mandato do deputado divinopolitano vai nos custar, por ano, algo em torno de R$ 303 mil e, em quatro anos, R$ 1,2 milhões brutos.

 Buracos nas ruas vão onerar planilhas

 Sempre alerto os vereadores sobre propostas que aumentam as despesas do transporte coletivo urbano, argumentado que quem paga são os usuários do serviço. E agora previno os edis de que os buracos nas ruas, que quebram veículos e os tornam mais lentos e mais gastadores de combustíveis, podem, de alguma forma, onerar os custos operacionais das empresas do transporte coletivo, incidindo na planilha de custos que determinam o preço da tarifa (passsaginha). Resumindo: esta conta vai para os bolsos dos usuários.

 Comissão de Ética “engavetadora”

 Aproveitando (para não tornar pessoal) que o presidente da Câmara Municipal de Divinópolis, Rodrigo Kaboja (PSD), ainda não indicou o presidente da Comissão de Ética, vou apresentar o motivo pelo qual chamo a Comissão de Ética da Câmara Municipal de “engavetadora”. É que em quase todas as reuniões da Casa Legislativa, vereadores, de forma velada, sutil ou abertamente, fazem denúncias que deveriam ser investigadas pela Comissão de Ética e não são. Leiam algumas denúncias “pinçadas“ em reuniões ordinárias:

 - “Tem vereadores na gaiola do prefeito”;

 - “Tem vereador que mama nas tetas da Prefeitura e depois cospe na cara do prefeito”;

 - “Eu não mamo nas tetas da Prefeitura e depois chego aqui e cuspo e na cara do prefeito”;

 - “Quando eu disse que tem vereadores que têm que ter vergonha na cara, eu me dirigi aos que têm cargos comissionados dentro da Prefeitura”;

 - “Aqui tem vereadores bumerangue. Eles vão e voltam (que votam projetos do governo de acordo com seus interesses e não os da cidade);

 - “Tem vereadores que sobem a Paraná (Prefeitura) para tomar um chá com o Prefeito e voltam votando sim”;

 A explicação que recebi é que a Comissão de Ética só age se for acionada.

 Nas redes sociais

 Alguns jornais estão criticando tanto o presidente que, se o governo Bolsonaro fizer a economia crescer, as manchetes vão pedir o retorno da recessão.

 O elefante branco:

 Para terminar o hospital público, serão necessários ainda R$ 100 milhões. Prometidos, mas ainda não liberados pelos deputados, são R$ 7,5 milhões. De onde virão os R$ 92,5 milhões restantes?

Entenda: deputados reuniram-se na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais de Divinópolis para discutir como finalizar o hospital público.

Anotem: de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), as obras para o término do hospital ficarão em torno de R$ 100 milhões, sem mencionar o custo operacional. Verbas prometidas e que até agora ainda não chegaram estão em torno de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 3 milhões destinados pelo deputado Domingos Sávio (PSDB), R$ 1 milhão do deputado Reginaldo Lopes (PT), R$ 1 milhão do deputado Fábio Avelar (Avante) e R$ 2,5 milhões do deputado Cleitinho Azevedo (PPS).

Eu pergunto: se serão necessários R$ 100 milhões só para terminar o hospital, onde buscaremos os R$ 92,5 milhões? Com o governador Zema?

 As respostas são as mesmas

 Adivinhem qual foi a reação da defesa do ex-presidente Temer diante de sua prisão?  A mesma da defesa de outros políticos presos pela Lava Jato: “É uma barbaridade!”. Foi o que disse o advogado Eduardo Carnelós, sobre a prisão do seu cliente.

A prisão preventiva (que não tem prazo determinado) do ex-presidente, ocorrida na manhã de ontem pela “Lava Jato”, no Rio de Janeiro, foi decretada pelo Juiz Federal Marcelo Bretas, responsável, naquele Estado, pelos casos criminais advindos da operação, em atendimento a requerimento do Ministério Público. Na sentença, o magistrado reconheceu a sua competência jurisdicional para seguir no caso, por inexistir qualquer nexo com crime afeto à Justiça Eleitoral.

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