Crédito rural em Minas Gerais registra expansão de 13%
Nos primeiros três meses da safra, foram aprovados 60,1 mil contratos no Estado
Pablo Santos
Com alta de 13%, a liberação de crédito rural para Minas Gerais cresceu. Nos três primeiros meses da safra 2019/2020, o aumento foi de 13%, saindo de R$ 6,82 bilhões para R$ 7,7 bilhões.
As estáticas da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) revelam R$ 7,7 bilhões de créditos liberados em todo o território mineiro. Deste valor, R$ 5,36 bilhões foram para a agricultura. Conforme os dados, o volume de recursos é 10% superior ao disponibilizado entre julho e setembro de 2018. Para a pecuária, a liberação de recursos chegou R$ 2,34 bilhões, aumento de 21% frente aos R$ 1,94 bilhão disponibilizados em igual período da safra 2018/2019.
Conforme os números, nos primeiros três meses da safra, foram aprovados 60,1 mil contratos no Estado, volume semelhante ao período anterior. Ainda de acordo com os dados, a pecuária teve aprovação de 34.568 contratos, representando queda de 1%. Já na agricultura, o desempenho foi outro: avanço de 3%, somando 25.602 liberações.
Para o custeio da agricultura, foram desembolsados R$ 3,75 bilhões, valor que ficou 4% maior que o registrado no mesmo período do ano-safra passado. O número de contratos liberados, 15.183, cresceu 9%.
Brasil
No Brasil, a liberação de recursos dos agentes financeiros nas diversas linhas de crédito rural entre julho/2018 e maio/2019, correspondente ao atual ano safra, somou R$ R$ 158,7 bilhões. Segundo o Ministério da Agricultura, o desembolso representa 6% a mais se comparado ao aplicado em igual período da temporada passada.
Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário Safra 2018/2019, divulgado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura.
O levantamento das contratações de crédito rural sem taxas controladas foi destaque. A linha avançou 41% e atingiu R$ 50 milhões nos últimos onze meses. As liberações de crédito lastreados na Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), a taxas livres, aumentou 126% para R$ 16,1 bilhões.