Credibilidade lá em cima

Nada como o bom e velho jornalismo para manter a sanidade, a calma e ter esperança em dias de caos. Os meios de comunicação sobrevivem e são  eles que estão salvando a sociedade nestes tempos de pandemia. O coronavírus chegou e está levando as pessoas ao seu limite: de fé, de esperança, de descrença, de desespero. As notícias não param. Elas chegam a todo momento e tudo muda a todo tempo, toda hora, em uma velocidade incrível. O que é, já pode não ser mais. E no meio disso tudo está o bom e velho jornalismo, levando  notícias com credibilidade aos brasileiros. 

A prova disso está na pesquisa do Datafolha. Segundo o levantamento, programas jornalísticos da TV (61%) e jornais impressos (56%) lideram no índice de confiança sobre as notícias dadas sobre o coronavírus, seguidos por programas jornalísticos de rádio (50%) e sites de notícias (38). Em posição oposta à imprensa profissional, estão os conteúdos que vêm de WhatsApp e Facebook. Nas duas plataformas, apenas 12% dizem confiar em informações sobre o coronavírus. Nelas, o índice dos que dizem não confiar nas informações atinge 58% (WhatsApp) e 50% (Facebook). É a imprensa tradicional que está mantendo a lucidez nos dias de Covid-19. E lucidez é o que mais se precisa neste momento. 

Muitas vezes as notícias não são aquelas que os jornalistas e os veículos de comunicação queriam dar. Mas, apenas a verdade será capaz de libertar o povo deste mal invisível. Apenas a verdade e o sacrifício daqueles que não podem ficar em casa (como os jornalistas) serão capazes de deter o coronavírus. Durante muito tempo, o jornalismo foi condenado e castigado. As previsões para os jornais impressos eram as piores: o fim, o esquecimento. Mas insistimos, pois acreditamos no bom e velho jornalismo. Aquele que traz notícias bem apuradas, que diz verdades completas, doa a quem doer. Acreditamos que era isso que o povo merecia, e hoje estamos aqui contrariando todas as previsões. 

O jornalismo de verdade sobrevive, o jornal impresso, que faz isso como poucos, idem. E agora, mais do que nunca, é dele que o povo precisa. A luta contra as notícias falsas é diária, é árdua, mas é necessário que a sociedade evolua. Afinal, somos um dos pilares da democracia, doa a quem doer. Sem o bom e velho jornalismo, a população está à mercê de seus políticos, que muitas vezes fazem papel de algoz. É como está na Bíblia, só a verdade é capaz de libertar. Libertar um povo de mentiras, de boas intenções que lotam o inferno, de vírus mortais e de tudo aquilo que o impede de evoluir.

Damos voz aos esquecidos, aos abandonados pelo poder público. Damos voz à verdade, e, a cada vez que nos atacam e tentam nos destruir, ficamos mais fortes, pois nada substitui a verdade. Enfrentamos tempos difíceis e nos preparamos para mais tempos difíceis à frente, mas só esperamos realmente preparados se a verdade for dita, doa a quem doer. É o bom e velho jornalismo salvando o mundo mais uma vez. E provando para a sociedade que não tem nada melhor do que acordar e ter as notícias do dia em papel, na mão. Estamos aqui ajudando a escrever a história mais uma vez, estamos prontos para fazer parte de um desfecho feliz. Estamos aqui caminhando com a sociedade e mostrando que o bom e velho jornalismo vive, apesar dos pesares. 

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