CPI do Copacabana caminha para cair no esquecimento

Pollyanna Martins 

A CPI do Copacabana pode cair no esquecimento. A instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi solicitada pelo vereador Cleitinho Azevedo (PPS), porém não foi para frente. O parlamentar afirmou que faria o requerimento da criação da comissão após o Agora divulgar o caso de assessor dele, André Luiz Silva, que mantém uma casa em situação irregular no bairro, que pertence ao programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida.

Logo depois de o Agora divulgar o fato, no dia 10 de março, Cleitinho disse em seu discurso, no dia 13 de março, que pediria a formação da CPI, pois havia outros 99 imóveis em situação irregular no bairro.

No dia 9 de abril, o vereador protocolou o requerimento da instauração da CPI para investigar as irregularidades nos bairros Jardim Copacabana, Elizabeth Nogueira e Vila das Roseiras, porém o pedido não atendia os pré-requisitos determinados pelo Regimento Interno da Câmara, que são assinatura de, no mínimo, seis vereadores, e indício de irregularidade para que se inicie a investigação.

Ao ser questionado sobre o pedido, o parlamentar informou à reportagem que iria tentar recolher as assinaturas necessárias na reunião ordinária do dia 24 de abril.

Já na última quinta-feira, 3, o vereador alegou que irá avaliar se fará um novo requerimento, devido à possível instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os áudios apresentados por Marcelo Máximo de Morais, ex-aliado do prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (MDB).

— Os vereadores pediram para eu esperar, por causa dessas denúncias que envolvem o Galileu. Para que seja uma CPI de cada vez – argumenta.

 

 

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