Coronavírus: boletim aponta 47% de leitos ocupados em Divinópolis

Da Redação 

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) com base em dados divulgados pelo Ministério da Saúde através da plataforma “FormSUScap”, informa que subiu para 1433, o número de casos suspeitos do novo coronavírus (covid-19) em Divinópolis. Destes, 144 foram descartados. A quantidade de infectados também sofreu alterações, são 85 confirmações. A ocupação de leitos corresponde a 47%.

No índice de infecção por 100 mil habitantes, o município marca 35,68%. O número de óbitos se manteve com apenas um caso confirmado, representando 0,42% na escala.

Em relação à faixa etária, o novo registro aponta: 26 casos para a população menor que 1 ano; 94 entre 1 e 4 anos; 39 entre 5 e 9 anos; 78 entre 10 e 19 anos; 652 entre 20 e 39 anos; 380 entre 40 e 59 anos; e 164 entre as pessoas com idade superior a 60 anos. Do total, 767 correspondem ao sexo feminino e 666 ao sexo masculino.
 
Dos casos confirmados: 1 paciente possui idade entre 5 e 9 anos; 1 entre 10 e 19 anos; 30 entre 20 e 39 anos; 39 entre 40 e 59 anos; e 14 com mais de 60 anos. Sendo assim, 37 equivalem ao sexo feminino e 28, ao sexo masculino.

Em relação aos pacientes internados nas redes hospitalares do município e que apresentam quadro clínico compatível de Covid-19, até a presente data, 18 estão na enfermaria e 12 em Unidade de Terapia Intensiva (CTI). Dos pacientes internados ou que foram atendidos no ambulatório, e estão em isolamento domiciliar, são 758 ao todo.

O secretário Municipal de Saúde, Amarildo Sousa, reforçou a importância do uso de máscaras para diminuir a chance de contaminação.
 
— A recomendação é que todos usem máscaras, mas uma vez que não há quantidade suficiente para todos, podemos pensar em outras alternativas, como as de pano. Ainda assim, teremos mais equipamentos de proteção para os profissionais da saúde — afirma.

— A Prefeitura Divinópolis orienta os cidadãos a seguirem os protocolos de segurança e ao mesmo tempo, cumprir com as normas impostas na última deliberação — informou a Administração.

Ocupação hospitalar - UTI

Divinópolis conta com 134 leitos de UTI, sendo 56 para atendimentos pelo SUS e 78 na rede particular.

— Estamos com uma ocupação de 58,9% dos leitos SUS (33 pacientes) e 38,4% de leitos particulares (30 pacientes). Os leitos SUS estão disponíveis para atender os municípios de Divinópolis, Araújos, Claudio, Cajuru, Itapecerica, São Gonçalo, São Sebastião do Oeste e Perdigão, abrangendo aproximadamente 351.000 habitantes. Na rede particular, os leitos podem ser ocupados por habitantes de municípios da nossa região, que possuem convênios com os hospitais particulares de Divinópolis — informou a Prefeitura. 

Incidência

Com um total de 85 casos positivos em Divinópolis, a incidência é de 35,68 casos positivos para cada 100.000 habitantes. Minas Gerais possui 7,77 casos positivos para cada 100.000 habitantes. O Brasil está com 31,92 casos positivos para cada 100.000 habitantes. A região de Divinópolis, com os municípios acima mencionados, está em 27,35 casos para cada 100.000 habitantes.

Circulação viral

Dos exames realizados para a covid-19, 42,3% foram positivos, demonstrando alta circulação do vírus em nossa região.

— Nossos hospitais estão com 30 pessoas internadas com sintomas e quadro clínico compatível com infecção pelo covid-19, lembrando que são pessoas da região e não somente de Divinópolis — informou a Prefeitura. 

O município possui um óbito registrado por covid-19.

Isolamento social

— Importante lembrar que somente 20% dos infectados necessitarão de serviços de saúde, sendo que os demais se recuperarão espontaneamente. O isolamento social proposto por Divinópolis no início da pandemia permitiu ganharmos tempo para organizar os serviços aptos a receber a demanda advinda do COVID-19, mas a situação requer muito cuidado, atenção às regras sanitárias e cooperação de todos — informou a Prefeitura.

— Com grande incidência e circulação viral, o serviço hospitalar pode colapsar caso a sociedade se descuidar. Fiquem atentos, fiquem em casa o máximo que puderem, para que não haja necessidade de aumentar o rigor no isolamento social — concluiu.

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