Cooperativa de coleta pede apoio da Câmara para funcionar

 

Maria Tereza Oliveira

A coleta seletiva fez parte da pauta da reunião da Câmara de ontem. A tribuna livre foi usada pelo ambientalista Wilson Barbosa que pediu aos vereadores apoio para sua cooperativa de coletores de lixo.

Para o entusiasta do projeto, além de contribuir para a conservação do meio ambiente, a cooperativa também proporciona melhores condições de trabalho para os coletores, além de gerar mais renda.

O projeto prevê a divisão do município em quatro setores. Cada seção fica sob a responsabilidade de uma associação de catadores.

Wilson afirma que o intuito da cooperativa é de ter 200 associados, porém ela já conta com 40, aptos a trabalhar.

De acordo com Wilson, a cooperativa vai ajudar os associados a vender os materiais coletados.

— Na cidade, há muitos coletores, mas, eles encontram dificuldades para vender, pois as empresas compram grandes quantidades. Mas quando eles se juntarem, todo este material se tornará toneladas e, com isso, conseguirão vender para as grandes indústrias — explicou.

Wilson afirma que quanto mais associados na cooperativa, maior será o lucro individual de cada um. Os associados também serão reconhecidos e terão o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pago.

População

A população também terá papel primordial na destinação do lixo. Isso porque outra medida presente no projeto é a proposta para que os moradores separem o material reciclável do orgânico em sacos de lixo devidamente identificados. Essa diferenciação facilita a atuação dos trabalhadores das associações. 

— Com isso, a logística das associações fica igual a do caminhão de lixo, apenas passando mais devagar, sem a necessidade de parar. Hoje o caminhão fica ligado, gastando combustível — comenta Wilson.

Local de atuação

Ainda segundo acordo com Wilson, a associação já tem um lugar para atuar, que seria o Centro de Triagem Municipal (CTM), no bairro Santa Lúcia.

— Porém neste local, que é da Prefeitura, já funciona uma associação de sete pessoas em um espaço enorme. Todavia, para abrigar mais pessoas, é preciso que seja reformado — pediu.

O ambientalista afirma que a reforma já foi prometida há tempos.

Coleta de óleo

Óleo de fritura e gordura é coletado pela cooperativa. O material é recolhido e descartado de maneira a não poluir o meio ambiente, pelos associados.

— A gente busca em qualquer lugar da cidade. Para isso basta que a pessoa tenha acumulado pelo menos cinco litros de óleo  e ligar para 98808-9374 — destaca.

 

 

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