Continua vereador

 Quando visitei o vereador Rodrigo Kaboja (PSD) na semana que antecedeu sua eleição para presidente da Câmara Municipal, perguntei-lhe se estava em seus planos à candidatura a prefeito ou a vice e ele foi taxativo: “Em 2020, buscarei a minha reeleição para vereador”. Com base nisso, não procede a notícia que circulou nos corredores do poder e na imprensa de que o atual presidente da Câmara seria candidato, em uma composição de chapa majoritária com Galileu figurando como prefeito.

 Horário reduzido

 Rodrigo Kaboja adotou medidas de contenção de gastos, aplicando a redução provisória do horário de funcionamento de atendimento externo da Casa Legislativa. Desde a última segunda-feira, 7, a Câmara atende no expediente de 12h às 18h.

Conforme publicado na Portaria CM-001/2019, a medida, em caráter experimental por seis meses, não se aplica ao serviço de vigilância que continua funcionando normalmente.

 Zema pode exonerar servidor instável e estável

 O governador Romeu Zema (Novo) sancionou e publicou no Minas Gerais de ontem, quinta-feira,10, o orçamento do estado para 2019, com um déficit fiscal de R$ 11,44 bilhões. Assim, a despesa com o pessoal este ano será de R$ 37,27 bilhões ou 60,78%, ultrapassando o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 60 %.

Se não houver aumento na arrecadação, a lei determina que o Executivo reduza em 20% as despesas com cargos em comissão e função de confiança.

Mas as exonerações podem também atingir os servidores estáveis (concursados); a legislação permite esta medida em casos extremos.

 Zema: sem aumentos para servidores

 Caso o déficit fiscal de R$ 11,44 bilhões ou 60,78% no orçamento do estado para 2019 permaneça, as despesas com o pessoal ficarão acima dos limites prudenciais. Por isso, o governador Zema ficará também proibido de conceder vantagens, aumentos ou reajustes e de criar cargos, empregos ou funções ou alterar carreiras que impliquem aumento de despesas.

 O que Minas espera de Zema

 Pesquisas mostram que os mineiros compreendem as dificuldades que o governador Romeu Zema vai enfrentar nos primeiros anos de governo. E se preparam para enfrentar medidas duras e austeras que o governador vai implantar para tirar estado da situação caótica em que se encontra. O que todos querem é que Zema coloque Minas Gerais no caminho do crescimento, recuperando a economia do estado para que empresas comecem a gerar empregos e rendas e, consequentemente, impostos que abasteçam os cofres do Estado. E que esta situação de desempregos, demissões de servidores estáveis e instáveis não se confirme.

 Vamos colocar o dedo na ferida

 Sobre a nomeação do filho do General, não vamos ser mais realista do que o rei: o presidente Jair Bolsonaro não gostou nada da nomeação. E deixou clara a sua insatisfação no expediente da tarde de terça, 8, no Planalto. Apesar de ser funcionário de carreira, a promoção de Antônio Hamilton queimou etapas e desrespeitou promoções por mérito no banco, além de contrariar discurso de Bolsonaro de que combateria o aparelhamento de empresas públicas.

 68,6% aprovam reforma imediata da previdência, diz Instituto Paraná

 O CEO do Instituto Paraná, Rodrigo Hidalgo, analisou a mais recente pesquisa nacional para aferir a percepção dos brasileiros sobre a reforma da previdência e garantiu que:

A favor - 68,6%

Contra - 24,5%

Não sabem - 7%

O sistema de capitalização individual pelo qual cada trabalhador contribui apenas para a sua própria aposentadoria, é aprovado por 63,2% dos entrevistados. O regime atual é o de repartição, pelo qual o trabalhador ativo paga os benefícios de quem está aposentado.

Na 3ª feira, 8, o ministro Paulo Guedes disse que o governo deve incluir um sistema de capitalização no projeto de reforma que será enviado ao Congresso.

 No lugar de Moro

 O juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, despontou entre colegas como o favorito para a vaga de Sergio Moro. O edital respeita o critério de antiguidade na carreira.

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