Confiança na construção volta a cair, mas ainda é positiva

Fiemg aponta empresários menos otimistas com a situação da economia, especialmente do estado

Pablo Santos

A confiança do empresariado mineiro da construção civil voltou a cair, mas ainda continua positiva. A conclusão é da pesquisa Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG). 

Em setembro, o resultado apontou empresários menos otimistas com a situação da economia – especialmente do estado – nos próximos seis meses. Por outro lado, o índice foi 9,7 pontos superior ao observado em setembro de 2018, quando registrou 47,7 pontos, e o melhor para o mês em sete anos.

— O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais mostrou recuo de 0,6 ponto entre agosto (55,7 pontos) e setembro (55,1 pontos), provocado pela calibragem para baixo das expectativas para os próximos seis meses — destacou a nota técnica.

 Conforme os dados da pesquisa, apesar da queda, o indicador continuou acima dos 50 pontos.

— O que significa que os empresários do setor permaneceram confiantes. Vale ressaltar que índice vem apresentando volatilidade ao longo do ano. O indicador chegou a atingir 62,9 pontos em fevereiro, depois acumulou recuo de 12,1 pontos entre março e junho, registrou duas melhoras consecutivas nos meses de julho e agosto e voltou a cair em setembro. Contudo, o índice avançou 8,7 pontos em relação a setembro de 2018 (46,4 pontos), sendo o mais elevado para o mês em sete anos — apontou a pesquisa.

O Iceicon nacional cresceu 0,4 ponto em setembro (59,2 pontos), frente a agosto (58,8 pontos). O índice é resultado da ponderação de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos apontam percepção de melhora na situação atual e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente.

Ainda conforme os dados, o componente de condições atuais ultrapassou a fronteira dos 50 pontos pela primeira vez nos últimos sete meses e alcançou 50,4 pontos em setembro, revelando construtores satisfeitos com a situação das suas empresas e da economia brasileira. O indicador aumentou 1,5 ponto em relação a agosto (48,9 pontos) e 6,7 pontos na comparação com setembro de 2018 (43,7 pontos), sendo o maior para o mês em sete anos.

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