Confecção projeta alta, e têxtil, queda

Pablo Santos

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) divulgou as projeções para o encerramento do ano e a expectativa para 2020. O setor têxtil está com produção em queda e a confecção apontou crescimento. Vagas de emprego foram fechadas neste ano e a expectativa é abrir no próximo ano, de acordo com o balanço da entidade apresentando na quarta-feira, 18. 

Conforme as projeções, a Abit projeta queda de até 2% na produção têxtil e alta de até 0,6% na de confecções.

Já para 2020, os setores têxtil e de confecção esperam um crescimento de 2,3% na produção em 2020.

A associação informou também que prevê elevação de 3% em vendas do setor no mercado interno no próximo ano. Já para 2019, a entidade projeta crescimento entre 0,6% e 1%.

Para as importações, a Abit acredita em alta de 4,1% em 2020, chegando a 1,49 milhão de toneladas. Já para este ano, as entradas estão estimadas em 1,43 milhão de toneladas, com avanço de 2%.

As exportações estão projetadas em 191 mil toneladas em 2020, com crescimento de 2,5%. Em 2019, a estimativa é que as vendas para o exterior aumentarão 2,7%, para 186 mil toneladas.

A entidade estima ainda uma geração de 6.610 postos de trabalho no próximo ano. Em 2019, o setor deve fechar com um nível estável de empregos ou com fechamento de até três mil vagas.

Divinópolis

Divinópolis, o principal polo confeccionista de Minas Gerais, abriu oportunidades nos 10 primeiros meses de 2019. De acordo com os dados do Ministério da Economia, foram criados no polo 125 postos com carteira assinada. Em outubro, por exemplo, foram 32 vagas formais geradas na cidade.

No ano passado, de janeiro a outubro, o volume de oportunidades criadas em Divinópolis foi maior: 160.

No entanto, apesar do saldo positivo nos 10 meses do ano passado, no acumulado de 2018, foram encerrados na cidade 18 postos com carteira assinada.

Já em 2017, o setor cortou 606 vagas em Divinópolis, apontou o Ministério da Economia.

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