Comissão teme que o Brasil passe por uma nova onda da covid-19
Recrudescimento da pandemia na Europa foi um dos temas de pronunciamentos no Plenário
Da Redação
A ameaça de uma segunda onda de covid-19, denúncias de desvio de recursos destinados à saúde, a decisão da Justiça que inocentou o empresário André Aranha de acusação de estupro e as eleições norte-americanas foram os temas dos pronunciamentos parlamentares durante a reunião na da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira,4.
O deputado Carlos Pimenta (PDT), que é médico e presidente da Comissão de Saúde da ALMG, disse que o Brasil corre o risco de passar por uma segunda onda da covid-19 no primeiro trimestre de 2021, e que a vacina pode ainda não estar disponível nesse período.
- A população não entendeu que a covid não acabou. A segunda onda está atingindo vários países na Europa e, pelo que estou estudando, é muito mais grave que a primeira. São quase mil mortes por dia na França -afirmou o presidente da Comissão de Saúde.
Carlos Pimenta fez um apelo para que a população contenha o impulso de se aglomerar em festas e disse que os gestores públicos precisam usar corretamente o dinheiro destinado a reforçar o sistema de saúde.
- São 3.300 denúncias de fraudes relacionadas à covid, contra governadores, secretários, prefeitos. Enquanto as pessoas morrem, é o que as pessoas estão chamando de a farra do covidão”, disse.
O deputado lamentou que isso só agrave a situação econômica do Brasil, que já acumularia uma dívida de quase R$ 1 trilhão.
Eleições
Já o deputado Virgílio Guimarães (PT) aproveitou seu discurso para comentar a eleição presidencial norte-americana. Mesmo antes do resultado, o parlamentar afirmou que todo o processo já demonstra a “defasagem abismal” do sistema político dos Estados Unidos, que adotam a eleição indireta, por meio de um colégio eleitoral.
De acordo com ele, o exemplo norte-americano demonstra que todos os países precisam aperfeiçoar constantemente suas democracias e a estrutura do Estado. - A evolução é imprescindível. Vale para eles e para nós - concluiu Virgílio Guimarães. (Com informações da ALMG)