Comércio espera o melhor Natal dos últimos tempos

 

Jorge Guimarães

As luzes de Natal ainda não foram acesas, mas a decoração de fim de ano já está presente no comércio da cidade, afinal, falta pouco mais de um mês e meio para as festas. Por outro lado, já tem gente pensando nas oportunidades de trabalho que o período pode gerar.

E o momento é o ideal, pois depois de quedas seguidas, a contratação de trabalho temporário de fim de ano deve voltar a crescer em 2017. Puxada pela melhora da economia e pela mudança na legislação dos temporários, em vigor desde março, a medida deu mais segurança jurídica para as empresas admitirem. Antes, sob o risco de multa, as empresas não podiam admitir temporários para eventos previsíveis, como a alta sazonal do consumo. Além disso, a nova lei ampliou o prazo de admissão de 90 para 180 dias.

Pelo lado dos candidatos, a procura por vaga temporária ganhou força neste fim de ano porque o desemprego ainda está em alta.  

Expectativa

Em Divinópolis, a expectativa dos empresários é a melhor possível em termos de vendas, considerando os últimos dois anos. Quanto à contratação temporária, cada empresa tem a sua estratégia para datas sazonais como as de final de ano.

O diretor de Ações Institucionais da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Divinópolis, Luiz Ângelo, fala que com boas perspectivas da economia nos últimos meses, principalmente no segundo semestre, os empresários do setor estão apostando nas vendas deste final do ano. Segundo ele, espera-se um acréscimo em torno dos 10% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado.

Quanto à contratação temporária em Divinópolis, ela não é adotada por todos empregadores. Somente as grandes redes de calçados, roupas e utilidades praticam este método. As pequenas e médias, em sua maioria, tira o pessoal da área administrativa, do telemarketing e outras internas para colocá-las na área de atendimento.

— Outras trazem familiares para trabalharem na linha de frente já que o movimento realmente aumenta nesta época. Assim, quanto ao numero certo de contratações somente com as próprias empresas – explica  Luiz Ângelo.

 

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