Comércio derruba geração de emprego em janeiro

 

Pablo Santos

O primeiro mês de 2019 fechou com saldo negativo na geração de empregos em Divinópolis. Conforme os dados apresentados pelo Ministério da Economia, foram cortadas 99 oportunidades formais em janeiro, e o comércio contribuiu de forma determinante no saldo vermelho. Já a indústria, construção civil e o setor de serviços fecharam no azul. 

De acordo com os dados apresentados ontem, foram 2.036 trabalhadores contratados em janeiro. Já as demissões somaram 2.135, ou seja, comparando os dois números, Divinópolis encerrou janeiro cortando 99 oportunidades de emprego.

O setor com maior volume de postos de trabalho eliminados na cidade foi o comércio, com 180 vagas. Foram 713 demissões contra 533 admissões no primeiro mês de 2019, apontou o Ministério da Economia.

Outros três principais setores da economia local fecharam no azul, mas foi insuficiente para compensar a queda das oportunidades de emprego.

O setor de serviços abriu 38 vagas no primeiro mês de 2019 na cidade. A indústria da transformação também abriu vagas: 30. Outro setor com saldo positivo em janeiro foi construção civil, com 10 vagas criadas no município.  

Brasil

Se em Divinópolis a criação de vagas de trabalho formal foi negativa, no Brasil foi positiva em janeiro. Foram gerados 34.313 postos de trabalhos formais no primeiro mês de 2019, o melhor resultado desde 2013. Também foram registradas 1.325.183 admissões e 1.290.870 demissões de trabalhadores, em 18 unidades da Federação.

Entre as cinco regiões do país, três tiveram saldo positivo na geração de empregos e duas negativo. No Sul, foram geradas 41.733 vagas, seguida por Centro-Oeste (22.802) e Sudeste (6.485). Já as regiões Norte e Nordeste foram cortadas: -6.428 e -30.279, respectivamente.

Em janeiro, houve crescimento em cinco dos oito setores econômicos analisados: serviços, indústria de transformação, construção civil, agropecuária e extrativista mineral. Já comércio, administração pública e serviços industriais de utilidade pública tiveram queda. O destaque foi serviços, com geração líquida de 43 mil postos de trabalho. Em seguida, indústria de transformação com saldo positivo de 34.929 postos.

 

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