Com promessa de abrir comércio, prefeito se reúne com comerciantes

Gleidson Azevedo diz que a cidade poderia ter ficado na onda amarela

Pollyanna Martins 

O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC), se reuniu na manhã de ontem com representantes do comércio e de setores de serviços para discutir a migração da cidade para a onda vermelha no plano Minas Consciente. Apesar de o programa determinar o cumprimento das restrições da onda vermelha por no mínimo sete dias, para que seja avaliada a possibilidade de migração para a onda amarela, em entrevista ao Agora, o prefeito afirmou que a expectativa é de que o comércio seja reaberto ainda nesta semana. 

— Desde que saiu o decreto na quarta-feira, 30, a gente vem trabalhando, olhando juridicamente o que pode ser feito, até para poder passar para a população de Divinópolis. Nós estamos esperando os números [do boletim epidemiológico], que sai nesta quarta-feira, para avaliar a situação, e ver se progride para a onda amarela – detalha. 

Conforme ressaltou Gleidson, apesar de o ex-prefeito Galileu Machado (MDB) ter assinado decreto regredindo Divinópolis para a onda vermelha, a cidade tinha condições de permanecer na amarela. Na reunião feita com os comerciantes, o prefeito afirmou que a nova composição do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus será definida o mais breve possível. 

A Prefeitura informou que será instaurada também uma equipe de apoio ao combate à covid-19. Segundo o Município será feita uma parceria entre a Prefeitura e diversas entidades para que fiscais sejam treinados no atendimento ao comércio, bares e restaurantes para minimizar a proliferação do vírus.

Não agradou

Apesar dos apelos feitos pelo prefeito durante a reunião, o diálogo parece não ter agradado alguns empresários. Em conversas feitas via WhatsApp, alguns comerciantes afirmaram estar frustrados com a conversa, pois não houve nenhum posicionamento concreto da Prefeitura. 

— Reunião para mim não serviu de nada, uma verdadeira balela, com discursos de máscaras e álcool em gel! A burocracia do poder sempre prevalece, e nós os micro e pequenos pagamos o pato! – reclamou um deles.

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