Coluna Ana Fernanda 16/09/2021

SETEMBRO AMARELO

 

SUA SAÚDE MENTAL IMPORTA!

 

O LUGAR DA CRIANÇA 

 

Historicamente, a infância  teve  desconsiderada sua subjetividade. No que diz respeito à valorização dos sentimentos dos pequenos,  frases como “você não precisa querer nada”, “engole o choro”, “se não fizer isso ou aquilo vai ficar de castigo”, dentre tantas outras, fizeram parte da relação entre pais e filhos e da cultura de que criança é mera marionete nas mãos dos adultos.

Hoje sabemos que a criança é dotada de subjetividade, possui desejos próprios e está em construção da sua própria personalidade.

Claro que aqui não estamos dizendo que a “vontade” da criança deve se sobrepor às regras sociais e de convívio familiar.

A relação entre adulto e criança deve ser permeada por diálogo e escuta, assim como toda relação.

O que estamos dizendo é que as relações entre adultos e crianças não devem ser baseadas em autoritarismo.

Assim como todo sujeito, a criança merece ser respeitada! 

Ela ainda não conhece o nosso mundo! Não pensa como nós, adultos. Está em processo de aprendizagem! 

A nós, adultos, cabe suportar este processo e respeitar os sentimentos da criança e as suas diversas formas de expressão.

 

COMO A CRIANÇA EXPRESSA SEUS SENTIMENTOS?

 

As crianças têm habilidades motoras e cognitivas diferentes dos adultos. Em cada fase, ela é capaz de apreender o mundo de uma forma. Sendo assim, em cada fase, lida de forma diferente com as alegrias, tristezas, frustrações, medo…

Todos os sentimentos são importantes e fazem parte de nossa constituição psíquica. Expressá-los também é uma forma fundamental de estarmos no mundo!

Quando o bebê é pequeno, ele expressa desconforto pelo choro, cresce um pouco e faz birra, até que aprende a identificar e comunicar suas emoções e sentimentos.

 

Valide os sentimentos de sua criança! Compreenda a sua capacidade para expressão de acordo com a sua idade!

Inteligência emocional também se aprende!

 

A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL 



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