Chuvas afetam preços de hortifrútis
Jorge Guimarães
As fortes chuvas que caíram nos últimos dias e as perspectivas de mais água até o fim do verão fizeram os preços dos hortifrútis subirem nas gôndolas dos supermercados e varejões. Muita produção foi perdida, além das estradas danificadas que impediram que os produtores chegassem às cidades. O resultado é que o tomate longa vida, por exemplo, foi um dos itens que mais aumentou, cerca de 30%, na CeasaMinas. Em um supermercado ontem, foi encontrado a R$ 5,99, na promoção – dias atrás, o mesmo item era comercializado por R$ 3,99. Já o pepino, ontem, era vendido a R$ 3,79, o chuchu a R$ 4,99, a abobrinha mineira a R$ 5,49, beterraba a R$ 3,49. O alho praticamente dobrou o preço e estava, o quilo, R$ 16,90.
Baixas
A cebola voltou a ser destaque, com baixa nos preços. O produto, indispensável na cozinha brasileira, registrou baixas no último mês de até 26,51%. No mesmo supermercado, ela era vendida, também em promoção, a R$ 1,49. A batata, que chegou a bater os R$ 5 no início do ano, era comercializada a R$ 1,99, o mesmo preço do limão tahiti e do melão amarelo. O mamão formosa estava a R$ 2,59, e o havaí a R$ 3,49.
Variando
Em um tradicional varejão no Centro da cidade, a maioria dos preços de vários hortifrútis estava a R$ 2,99, com exceção do tomate andrea e do jiló, que eram vendidos a R$ 4,99, e do quilo do quiabo, a R$ 7,99.
— Os preços estão variando muito de lugar para lugar. O certo mesmo é fazer pesquisa. E temos que levar em conta também a qualidade das verduras — disse a aposentada Margarete Silva.
Faemg
Diante deste cenário que ocorre em todo o estado, em nota, a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), por meio de seu presidente, Roberto Simões, lamenta a situação dos produtores rurais diante das chuvas dos últimos dias.
— A agropecuária foi também devastada em centenas de municípios. Lavouras e pastagens foram perdidas ou muito prejudicadas, e os produtores já contabilizam prejuízos e ainda mais endividamento — revela.
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