China e Paraguai são responsáveis pelo aumento da importação em Divinópolis

 

Pablo Santos

Dois países foram responsáveis pelo acréscimo das importações realizadas por Divinópolis em 2017. China e Paraguai juntos representam 81,39% das compras concretizadas pelas empresas locais, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Conforme os números, as importações na cidade cresceram 68,44% no ano passado, no confronto com o exercício anterior. A entrada do produto estrangeiro gerou US$ 24,9 milhões em 2017 contra US$ 14,8 milhões.

De acordo com os dados da Secex, no ano passado, 30 países fizeram negócios com Divinópolis. Somente a China é responsável por 55,57% do volume de produtos enviados para a cidade, representando US$ 13,8 milhões. O segundo país com maior volume de produtos vendidos para a cidade é o Paraguai: US$ 6,4 milhões, ou seja, 25,82%.

O Chile é o terceiro pais com maior volume de importação rumo a Divinópolis, no entanto numa proporção bem inferior. Os chilenos enviaram US$ 876 mil em produtos, acompanhado do Uruguai (US$ 659,5 mil) e Hong Kong (US$ 649 mil). Também aparecem a Argentina com US$ 646,3 mil e os Estados Unidos com US$ 417 mil.

 Itens

Ao todo são 40 itens importados por Divinópolis e a maioria é de tecidos. Pelo menos seis tipos de tecidos chegam à cidade. As compras de tecidos de fibras artificiais somaram US$ 2 milhões e os tecidos de fios de filamentos sintéticos outros US$ 1,9 milhão. Já os tecidos de malha de largura não superior a 30 cm contendo somaram US$ 1,6 milhão e tecidos de malha de largura superior US$ 1,2 milhão.

Já o arroz é o item com maior volume de importado. De acordo com os dados, as compras de arroz somaram no ano passado US$ 7,1 milhões.

Brasil

No Brasil, as compras do exterior somaram US$ 150,7 bilhões em 2017, com alta de 10,5% sobre 2016 pela média diária, o primeiro crescimento após três anos. As importações de combustíveis e lubrificantes aumentaram 42,8%. As compras de bens intermediários e de consumo subiram 11,2% e 7,9%, respectivamente. Somente as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) caíram 11,4% em 2017.

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