Chega ao fim greve dos agentes socioeducativos em Divinópolis

Da Redação

Após sete dias, os agentes socioeducativos em Divinópolis encerraram a greve na última segunda-feira, 27. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Socioeducativo do Estado de Minas Gerais (Sindsisemg), Rogério Tadeu, nesta quarta, 29. A greve encerrou depois de a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) conseguir na Justiça uma liminar que determinou o movimento inconstitucional.

O Centro Socioeducativo de Divinópolis estava trabalhando com apenas 30% de seu efetivo desde o dia 20. Isso porque cerca de 70% dos agentes socioeducativos divinopolitanos aderiram à greve estadual. A paralisação teve origem devido a insatisfações do Sindsisemg com supostos descumprimentos, por parte do Governo de Minas, de acordos.

Durante o período de greve, os agentes estavam trabalhando em esquema de revezamento para cumprir os 30% de efetivo determinado na legislação. Em todo o estado há 37 centros socioeducativos.

Solicitações

Em sua página no Facebook, o Sindsisemg salientou as reivindicações dos servidores em relação ao Governo Zema (Novo).

A categoria pede reajustes salariais atrasados. Conforme a categoria relembra, estão em débito, há mais de três anos, pagamentos das progressões e promoções, que são reajustes garantidos por lei conforme o tempo de serviço.

Além disso, o sindicato ainda pede pela emissão da carteira funcional, pois, segundo a categoria, a maioria dos servidores não tem o documento. Por isso, ainda de acordo com os servidores, em casos que o agente tem de sair sem uniforme para conduzir o interno a algum atendimento, se for parado pela Polícia Militar (PM), os dois são levados para a delegacia para ter a identidade confirmada.

Outra reivindicação é em relação aos horários de trabalho. A categoria pede a mudança na escala de trabalho com o acréscimo da alternativa 24h por 72h. Atualmente, a jornada de trabalho dos funcionários é de 12h por 36h.

A categoria também solicita a realização de concursos públicos, pois, alega que há uma defasagem de funcionários desde que alguns contratados foram demitidos há dois anos.

Por fim, a mais polêmica das reivindicações: porte de arma fora do serviço. O sindicato pede para que o direito seja legalizado.

 

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