Chega a 10?

Preto no Branco 

Pergunta que não quer calar, quando o assunto é a disputa pela Prefeitura de Divinópolis em 2020. Quantas chapas entrarão para valer na disputa? No momento em que se acha que a quantidade de pretendentes vai diminuir, não é surge é mais um nome? Informação desta semana tem o diretor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Campus Divinópolis. O médico Eduardo Sérgio da Silva diz que disputará o pleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A exemplo da maioria das pré-candidaturas, ainda não foi mencionado sobre um possível vice. A continuar assim, dará para fracionar quantos eleitores por candidato. Imagine em universo de 158 mil eleitores, se assim o fosse, seriam 15.800 para cada candidatura. Ainda bem que não é, ufa!

‘É gente pra dedéu’

Para quem não leu na coluna anteriormente, este PB relembra quem são os possíveis nomes no páreo em novembro. Se o cenário permanecer o mesmo, pelo menos na próxima semana, é muita gente para apenas uma vaga. Parece até vestibular para medicina há alguns anos. Sargento Elton (Patriota) e Fernando Malta (PL) saíram na frente. Sem confirmação oficial por parte deles,  mas acertado: Gleydson Azevedo (PSC), irmão do deputado Cleitinho, e a vereadora Janete Aparecida, mesmo partido. Ainda sem vices: Iris Moreira (PSD), Fabiano Tolentino (DEM), Heloísa Cerri (Avante), Will Bueno (Progressistas), Laiz Soares (Solidariedade), Marquinho Clementino (Republicanos),  Jaiminho ou um indicado seu, o médico Eduardo Sérgio e o atual prefeito, Galileu Machado (MDB). Só aqui deram 11. Número absurdamente elevado para uma cidade do tamanho deste tamanho e com a quantidade de eleitores que tem. É Divinópolis sendo Divinópolis em mais uma disputa municipal.

Na pele

Por que será que tanta gente quer ser prefeito? Eis a pergunta. Falta de saber que se trata de compromisso muito difícil e arriscado não é. As críticas e as acusações são muitos maiores do que qualquer obra que por ventura o chefe do Executivo venha a fazer ou cargo que ofereça ou dê a um aliado ou indicado dele. O próprio Galileu vem sentindo na pele tudo isso desde que assumiu. Pegou uma Prefeitura endividada, viu por meses não chegar um centavo de repasses do Governo do Estado e, para completar, a pandemia do coronavírus que acabou de lascar com tudo. O mesmo vem ocorrendo com o governador Romeu Zema (Novo): Estado quebrado, dinheiro do Governo Federal travado e o coronavírus, que, infelizmente, chegou na hora mais imprópria possível. Diante de tudo isso, muita gente quer porque quer os cargos. Vai dar conta do recado? Pode ser que sim, mas arrumar a casa, isso já são “outros quinhentos”.

 Não é diferente 

Na Câmara também é bom que os atuais vereadores ‒ todos, menos Zé Luiz da Farmácia (PMN), candidatos à reeleição ‒ coloquem “as barbas de molho”, visto que as coisas por lá não andam nada bentas. Aliás, pelo que se viu nos últimos meses no Legislativo, de bento não tem é nada. Discursos bonitos, invocando o nome de Deus, são frequentes. Mas do que adianta falar palavras bonitas se, quando a coisa pega, é falta de respeito, nome feio, acusações e gritos? E não é o pior. O que mais tem é gente dando uma de “santinho” na frente das câmeras, nos microfones e, por trás, é bote em cima de bote. Jararaca manda lembranças! No Brasil, mesmo a justiça não sendo para os justos, a verdade um dia sempre aparece, mesmo que demore. Isso é fato.

Bem pior 

Tem uma fala muito usada, principalmente pelos pais, que diz: “mude de atitude enquanto há tempo”! Isso conviria para parte dos vereadores, mas um bom tempo atrás, pelo menos dois anos. Agora é tarde demais e isso fica nítido a cada reunião, a cada troca de farpas nas redes sociais, a cada descoberta de algum ato que tenham cometido. Neste sentido, é possível se afirmar que a renovação nestas eleições será ainda mais drástica do que em 2017, quando apenas cinco vereadores foram reeleitos. Na verdade, isso não impediu que esta fosse uma das piores legislaturas já vista em Divinópolis. Porém, se em time que está perdendo tem que mexer, que boa parte de todos os titulares sejam substituídos, se os eleitores entenderem que já passou da hora de esta regra ser legal.






Comentários