Cesta básica volta a subir em Divinópolis
Rafael Camargos
As chuvas nesta época da região atentam a população para um velho conhecido, o Aedes aegypti. De olho no trabalho preventivo à doença, a Diretoria de Vigilância em Saúde de Divinópolis divulgou ontem, 10, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa).
Mesmo apontando situação média, a maioria dos focos continua nas residências dos divinopolitanos. A média é a mesma apontada pelo penúltimo levantamento feito pela vigilância.
O Liraa foi coletado entre 16 e 20 de outubro em 4.974 imóveis no município e, de acordo com os dados coletados, o índice de infestação está no risco médio, mas a população deve continuar atenta devido ao início do período chuvoso.
O levantamento aponta ainda, índice de 1,04% de infestação, pouco abaixo do anterior, e 98,08% dos focos estão nas residências.
A diretora da Vigilância em Saúde, Janice de Oliveira Soares, explica que o Liraa foi realizado durante período seco, e a atenção deve ser redobrada com o início das chuvas.
— As chuvas já começaram início e já temos água parada em vários locais — diz a diretora.
Janice reforça que o período chuvoso acarreta o aumento nas notificações dos casos de zika e chikungunya, além da dengue.
— Com o aumento nas notificações, a população deve estar mais atenta dentro das residências, onde se concentram a maioria dos focos — reforçou.
Criadouros
Os locais onde são armazenadas água para consumo, como caixas d'água, tanques, poços, tambores e manilhas, são os principais focos do mosquito, com 35,1%.
Os depósitos fixos como ralos, caixas de passagens, sanitários em desuso e fontes ornamentais são os principais focos do mosquito, com 31,5%.
Os depósitos móveis como pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e plantas aquáticas representam 16,7% dos focos.
Os materiais passíveis de remoção como baldes, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus somam 14,8%.
Os depósitos naturais como bromélias e plantas representam 1,9%.
Duas regiões apresentam risco médio de infestação: Norte, com 2,02%, e Nordeste, 1,83%. As demais regiões têm risco baixo de infestação: Sudeste, 0,97%, a Central, 0,68%, Oeste, 0,53%, e Sudoeste, 0,30%.
A população pode relatar focos pelo "Disque-Dengue". O telefone para denúncias é o (37) 3221-3722. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, exceto em feriados.