Caso de H1N1 é investigado em Divinópolis

Exames foram encaminhados à Funed; resultado deve sair nos próximos dias

Rafael Camargos 

Uma paciente internada num hospital particular pode ser o primeiro caso de H1N1 em Divinópolis neste ano. Cristina Cardoso Ribeiro Teixeira, de 34 anos, teve os primeiros sintomas na última sexta-feira, 7, achou que seria um resfriado, mas seu estado foi se agravando quando, na terça-feira, 11, decidiu procurar ajuda indo ao pronto-socorro do hospital. Assim que foi atendida, o médico definiu por sua internação imediata. A mulher realizou exames e o material foi colhido e enviado à Fundação Ezequiel Dias (Funed). O resultado deve ficar pronto em 15 dias. Segundo a paciente, os médicos afirmam ter certeza de quase 100% que se trata da gripe suína. No ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) investigou três casos da doença na cidade. 

Sintomas 

De acordo com o médico Eliseu Albertin Teixeira, o vírus do H1N1 é mais poderoso que a gripe comum. Segundo ele, apesar de não ser comum, o contagio com a doença ocorre mais facilmente. A gripe suína é uma gripe sazonal e tem um período em que ela fica em evidência. O especialista explica que os sintomas da H1N1 e uma gripe comum são praticamente os mesmos. — O H1N1, como é mais infectante e agride mais o trato respiratório, onde as toses e bronquites são mais fortes e evidentes do que em uma gripe comum — diz.  

Os sintomas são parecidos com os que Cristina está sentido. Ela revela que a dor no corpo é insuportável, aliada a febre muito alta. Conta ainda que teve muita dor nas juntas, dor de cabeça e vomitou bastante. Cristina, que tem uma filha pequena, teme que outros membros da família tenham sido infectados, já que permaneceu em casa por três dias antes de buscar ajuda médica.  

Transmissão 

A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para a transmissão a outras pessoas. 

Casos 

Agora entrou em contato com a Prefeitura para apurar se no primeiro semestre houve algum caso da doença em investigação, mas até o fechamento desta reportagem, às 18h, os dados não tinham sido enviados. 

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