Casal acusado de estelionato deve chegar à cidade ainda nesta semana

 

Gisele Souto

O casal proprietário RBH Construtora e filho devem chegar a Divinópolis ainda nesta semana, segundo informações da Polícia Civil. Péricles Hazana Marques Junior e Sandra Mara de Oliveira Barros foram presos no último fim de semana em Itajaí, Santa Catarina. A sobrinha Gabriela Barros Brandão, 27 anos, foi encaminhada ao presídio Floramar. Ela chegou a Divinópolis na noite da última terça-feira, por volta das 21h, depois de ter sido presa em Belo Horizonte.

Ela estaria envolvida no esquema, por permitir que os proprietários da empresa depositassem grandes quantias em suas contas bancárias, oriundas de vendas dos seus bens. De acordo com informações da Polícia Civil (PC), que foi a Belo Horizonte buscar a suspeita, ela era usada como ‘laranja’ pelo casal e o filho,

As investigações sobre a prática de estelionato por parte dos proprietários começaram há mais tempo, mas somente na semana passada,

Vem para Divinópolis

A expectativa da PC era de que os proprietários da construtora, presos na última sexta-feira, 21, pela Polícia Civil em parceria com a Federal chegassem até hoje chegar a Divinópolis. Porém, devido a alguns trâmites, isso deve ocorrer ainda nesta semana.

Prejuízo

Estima-se que o prejuízo causado pela empresa seja de aproximadamente R$ 100 milhões. A informação de que a defesa dos acusados teria entrado com pedido de harbeas corpus, não foi confirmada.

Entenda o caso 

As investigações mostram que são três grandes prédios, num total de 80 apartamentos, vendidos, mas não concluídos: o Londres, Benfica e Paris. Um está em fase de acabamento, outro com duas lajes e um terceiro somente na planta. Algumas pessoas vêm pagando de forma parcelada, outras, já quitaram todo o valor do imóvel, com preços que vão de R$ 50 mil a quase R$ 1 milhão.

Segundo o delegado regional Leonardo Pio, comprovadas as acusações, responderão por crime de estelionato.

O valor apurado até agora pela PC, se refere apenas ao prejuízo dos compradores dos imóveis, porém, pode ser maior, pois funcionários não receberam seus direitos, e existem outras dívidas.

A empresa, situada à avenida Divino Espírito Santo, Sidil, está de portas fechadas há cerca de duas semanas.

De acordo com funcionários, a empresa fechou o escritório, demitiu funcionários e paralisou as obras sem nenhum comunicado oficial.

 

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