Carnavalizando

Amnynisinho Rachid

Nem nos mais loucos sonhos poderíamos imaginar passar um Carnaval tão parado como o deste ano, com medidas tão restritas e sérias, elaboradas e cobradas para salvar vidas. Parabéns a toda equipe ligada, direta e indiretamente, da pandemia que soube como fazer e nos proteger de nós mesmos.

Nunca imaginei não escutar as deliciosas marchinhas de Carnaval que aceleram nossos corações. “Um Pierrot apaixonado, que vivia só cantando por causa de uma Colombina acabou chorando, acabou chorando... A Colombina entrou no butiquim bebeu, bebeu ficou assim, assim dizendo: seu Pierrot cacete vai tomar sorvete com o Arlequim”... Passar sem ver “O índio querer o apito se não der, pau vai comer”, como não matar “quem roubou minha cueca para fazer pano de prato” e saber que “trocaram o coração da minha sogra e a velha não morreu” e nos dias quentes como estes não implorar para “Alá Alá Lá oh”, mandar água para Oió, e com tanto implante capilar continuar sabendo que é dos carecas que elas gostam mais. Como em tempos de viagra saber que a pipa do vovô não sobe mais. E que uma coisa é muito certa: O CARNAVAL FOI INVENÇÃO DO diabo QUE DEUS ABENÇOOU.

Nessa live seguimos nosso estilo com meus poderosos e precavidos amigos, em um lugar abençoado por Deus, tendo como Cicerone e protetor absoluto, nada menos que ele, SÃO JUDAS TADEU, que, além de dar o nome à chácara, nunca esquece de abençoar quem estadia por lá.

Sempre agradeço a Deus e peço muita saúde e vida para meus queridos amigos Cidinha e Toninho, que sabem como ninguém nos acolher, anfitriões que nunca deixam a peteca cair e fazem desses momentos algo inesquecíveis e mágicos.

Uma turma do balacobaco ‒ na verdade, mascarados e com cheirinho de álcool em gel, colocaram para quebrar.

Os foliões ‒ eu e minha Cleide, Claudinha, Bel, Edimilson, Vaninha, Maísa, Marina, Toninho e Cidinha ‒ souberam se divertir sem extrapolar, mas com muita alegria.

Nesses momentos não faltaram as poderosas perucas que transformaram as meninas em índias potiras, em dançarinas de cancan, em puras donzelas, e os poderosos meninos em homens das cavernas, hippies, black powers e tudo mais que a imaginação ajudou a criar. Embalados pelas deliciosas musiquetas de Carnaval, a alegria tomou conta da festa.

Para o próximo ano, queremos estar atrás do trio elétrico, pois bem sabemos que só não vai que já morreu...

E assim continuamos esperando muito pelas vacinas. Tok Empreendimentos, rua Cristal, 120, Centro.

        

                        

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