Carmo do Cajuru inaugura ETE para despoluir Rio Pará

ETE tem capacidade de tratar 86% dos emissários urbanos e chegará a 100% em 2022

Da Redação

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), em Carmo do Cajuru, está pronta para entrar em operação. Com 86% do projeto executado, os investimentos do Governo Federal e da Prefeitura vão contribuir para a despoluição do Rio Pará, um dos afluentes do Rio São Francisco. A inauguração foi realizada na manhã desta sexta-feira, 1º de outubro.

Desde o início da obra até a conclusão da maior parte do projeto foram oito anos.

— Quando eu tomei conhecimento sobre a ETE de Carmo do Cajuru, a obra estava paralisada. A empresa que era responsável pela construção foi a falência e, em função da paralisação, o Governo Federal ameaçou requerer que o Município devolvesse parte do dinheiro que foi utilizado no projeto — explicou o deputado federal Domingos Sávio (PSDB).

“A partir daí, o prefeito Edson Vilela assumiu a gestão municipal e me chamou para enfrentar essa questão. Fomos juntos a Brasília e em Belo Horizonte na sede da Funasa. Depois de muito trabalho e esforço, conseguimos recuperar os recursos que estavam planejados e empenhá-los de maneira que a Prefeitura tinha assegurado os investimentos para reabrir a licitação, e assim, dar continuidade às obras de construção da ETE”, completou o parlamentar.

Domingos Sávio e o prefeito Edson Vilela na Funasa, em BH
Domingos Sávio e o prefeito Edson Vilela em reunião na sede da Funasa, em BH, acertando últimos procedimentos para conclusão da obra em fevereiro de 2021

Investimentos

Foram investidos R$ 5 milhões para construção da Estação de Tratamento de Esgoto. Desse total, R$ 3,8 foram de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o restante, R$ 1,2 milhão, de contrapartida da Prefeitura de Carmo do Cajuru.

Conforme a Prefeitura, a ETE está condições de tratar 86% do esgoto urbano do município e vai entrar em condições plenas de operação, com condições de tratar 100% dos emissários urbanos em 2022.

Meio Ambiente

A Estação de Tratamento de Esgoto vai evitar que cerca de 5 mil metros cúbicos (m³) de esgoto sem tratamento sejam lançados no rio Pará e também está preparada para atender à demanda futura do município. A ETE foi planejada e construída com capacidade para atender 50 mil consumidores, quase duas vezes mais a população do município atualmente.

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