Cara de palhaço

Preto no Branco 

A semana que passou novamente ficou marcada por baixarias na política local. Infelizmente, situação comum em anos eleitorais, períodos típicos de: “olho por olho, dente por dente”. Como sempre, os vídeos foram a causa, com direito a nota pública tentando explicar o inexplicável e ameaças de ações na Justiça. É bom os eleitores irem se acostumando, visto que ainda não se cansaram de ser os palhaços do espetáculo com cara, nariz e tudo que têm direito.

Erro do prefeito 

Ao sair para um local onde entra e sai muita gente toda hora, o prefeito Galileu Machado (MDB) assumiu o risco de passar pelo vexame sofrido em um supermercado. Galileu certamente confiou no seu carisma e boa receptividade junto aos eleitores cativos, mas se esqueceu de um detalhe muito importante: as redes sociais. Dezenas de mensagens pipocam a todo momento, em sua maioria notícias falsas, e ele não tem escapado de diversas publicações e comentários. Que esta falha tenha servido de lição e, da próxima, o chefe do Executivo, que já se declarou pré-candidato, escolha com prudência os locais onde vai visitar.

Não basta querer

O sonho de consumo de muitos é ser prefeito de Divinópolis, uns já tentaram e outros ainda vão tentar. Porém a primeira coisa que deveriam ficar cientes é que não basta somente querer. Além de aptidão, honestidade e jogo de cintura, é necessário ter ciência de que vai enfrentar uma situação barra pesada. Ganhar holofotes, conviver com pessoas importantes do país e ter um quadro pendurado na parede é muito pouco. Porém ainda há tempo, principalmente agora que as eleições foram adiadas. Essa polarização na política divinopolitana atrasou o desenvolvimento do município até aqui e favoreceu quem já tem seus votos garantidos. Por que não unir forças para uma ou duas chapas fortes? Seria o ideal, mas é lamentável que a vaidade e o individualismo não deixem.

Fechar em cinco

Se todo mundo que pretende disputar a principal cadeira do Município entrar na disputa, pelo menos oito chapas devem ser formadas. Um exagero para uma cidade deste tamanho, para não falar palhaçada. Porém há quem aposte que feche em cinco. Mas não pense que é uma grande coisa, pois não é. Três seriam suficientes. E o principal ponto positivo disso é que não haveria divisão de votos. Por outro lado, o eleitor teria muito mais chance de conhecer e analisar as propostas dos postulantes ao cargo. Menos baboseira para se falar, sem falar que quantidade não significa qualidade. É bom que as pessoas se atentem para este detalhe pelo menos uma vez na vida. Chega de judiar dessa cidade e de seu povo.

Duas fechadas 

E se tudo permanecer como está, o ideal seria apenas mais uma chapa. Como detalhou este PB, Sargento Elton (Patriota) e Fernando Malta (PSL) formaram a primeira dupla rumo à Prefeitura. No entanto, apesar de os dois ainda não confirmarem, Gleydson Azevedo (PSC) e a vereadora Janete Aparecida, mesmo partido, vão brigar pelo comando do Executivo. A dupla já foi vista por aí visitando amigos e conhecidos nos bairros da cidade. Assim, não resta dúvida que a segunda chapa está definida. 

Em vista 

É fato também que o ex-deputado Fabiano Tolentino (CDN) estará no pleito. Sua preferência é ser cabeça de chapa, entretanto, não o impede de acertar os pontos ainda em discussão e disputar o pleito como vice. Caso saia a prefeito, ele ainda analisa o cenário para a escolha do seu companheiro. Fará uma pesquisa no fim deste mês e o resultado será crucial para sua decisão.  Sem dúvida que, com os dados em mãos, Tolentino poderá definir melhor o caminho a ser seguido. E não estranhe se, depois disso, um nome que dá como certa a sua candidatura aparecer como vice de Fabiano. E olha que Tolentino admite se tratar de um excelente nome. Mas admite também que ser vice de Jaime Martins (Pros), do qual teria recebido o convite, é uma excelente escolha.  E ele está certo. Com uma melhor visão do quadro, por meio de pesquisa, será possível escolher o que melhor atende aos anseios de Divinópolis. A “Princesa do Oeste” está carente e não é de hoje.

 

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