Câncer no pulmão é mais comum em homens

 

Rafael Camargos

Os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) não deixam dúvidas. Os homens lideram o diagnóstico do câncer de pulmão no Brasil com cerca de 17.330 novos casos por ano. As mulheres aparecem logo em seguida, com 10.890. No total, a doença atinge 28.220 novos brasileiros. Outros 14.811 homens e 9.675 mulheres morrem por ano e por conta destes dados, o mês de novembro, também é dedicado a conscientizar a população sobre a doença.

De acordo com o Inca, evidências na literatura mostram que pessoas que têm câncer de pulmão apresentam risco aumentado para o aparecimento de outros cânceres no mesmo local. O mesmo estudo mostra ainda que irmãos, irmãs e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento desse câncer.

Entretanto, é difícil estabelecer o quanto desse maior risco decorre de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar.

De acordo com a Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas (Acccom), a unidade realizou 81 cirurgias em 67 pacientes.

O número é grande e cada paciente recebe a notícia de uma maneira. Uns são mais receptivos e outros nem tanto, mas uma coisa eles têm em comum: A vontade de lutar e buscar a cura.

Não se abalou

A colunista Zélia Brandão descobriu a doença em abril 2012, após realizar exames periódicos. Fumante a vida toda, ela sentiu o gosto do cigarro pela última vez ainda naquele ano, logo depois que descobriu a doença. Ao Agora, ela conta que o processo não foi fácil, mas enfrentou com muita tranquilidade.

— Fiz um check-up e tive que tirar a parte esquerda do pulmão. Não foi fácil, mas enfrentei com muita tranquilidade. Tive muita fé em Deus, sem me desesperar — contou.
Ela continua dizendo que também não deixou que os familiares ficassem preocupados. Zélia explica que o tratamento é feito a base de remédios e acompanhamento médico.

— Tenho a pneumologista, tomo medicações, porque quem tem um câncer de pulmão nunca vai ter alta — frisou.

Hoje, Zélia continua fazendo o tratamento a base de medicamentos e ainda faz fisioterapia respiratória e deixa um recado para as pessoas que fazem tratamento da doença.

— Não desesperar, confiar em primeiro lugar em Deus, no médico e seguir firme — finalizou.

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