Caminho para Sol

Hoje buscarei na obra oriental do Dhammapada singelas palavras, porém caracterizada por profundos ensinamentos.

“Não vivas uma vida mesquinha; recorda e não esqueça; não sigas idéias errôneas; não te submerjas no mundo.”

Escolhemos a vida que queremos viver, podemos viver na média, o que se chamaría-se de mediocridade ou o fazer aquilo que a maioria faz.  Mas também podemos buscar o original, o autêntico, expressarmos com base no melhor que temos.  Não devemos deixar que a vida passe, sem assumirmos as “rédeas” do comando do “cavalo de nossas próprias personalidades, que poderiam ser governadas ou não, fato que dependerá fundamentalmente da nossa decisão de assumir o comando.

“Aquele que antes foi ignorante, mas que mais tarde, encontrou a sabedoria, irradia como uma luz sobre o mundo, como a lua quando não encoberta pelas nuvens.”

Realmente a ignorância nos faz sofrer, nos afasta dos demais, cria obstáculos que parecem ser inacessíveis. O contrário seria encontrar uma “gota” de sabedoria, visto que esta trará consigo luz e aproximação com outras pessoas, o que nos permitirá buscar soluções para os nossos próprios conflitos.  Lembro-me com isso, de um pensamento que diz que “quando exista vontade, existe um caminho, mas quando exista boa vontade, existem vários caminhos”.

“Os Cisnes seguem o caminho do Sol pelo milagre do vôo pelo ar. Os homens que são fortes vencem o mal e seus exércitos, e então eles se elevam bem acima do mundo.”

Devemos buscar nossa fortaleza interior que não tem haver com dureza, mas sim, com flexibilidade para vencer os obstáculos. O mundo sempre apresentará obstáculos, o filósofo forma o seu caráter, preparando não somente sua personalidade, mas principalmente o seu espírito para o enfrentamento ante estas adversidades. Inclusive, acredita alimentar-se e fortalecer-se com estas mesmas dificuldades que lhe apresentam. Entendo que o elevar-se acima do mundo, estaria relacionado com a elevação da nossa consciência.

“Os miseráveis, certamente não irão para o céu dos deuses e, os insensatos não louvam o altruísmo; mas os homens nobres encontram alegria na generosidade, e isto lhes dá alegria em mundos superiores.”

Aqui os miseráveis são aqueles que não têm nada para oferecer aos demais, nem mesmo a amizade que cada um possa compartilhar. O Céu dos Deuses vem representando a nossa consciência superior. A generosidade seria a virtude que nos levaria ao encontro da convivência humana, e traria consigo uma Alegria Interior.    

Divinópolis, 17 de Maio de 2018.

Professor e Filósofo à maneira clássica
Elismar José Alves
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