Câmara divulga balanço de ouvidoria

 

Da Redação

O balanço da Câmara de Divinópolis não é muito animador. Segundo o relatório, divulgado ontem, a ouvidoria recebeu, durante todo o ano passado, 343 reclamações, de um total de 386 manifestações.

São considerados serviços de ouvidoria: a urna da cidadania, o serviço eletrônico de ouvidoria e informação, o disque câmara, e-mail, manifestação por carta pelo sistema de protocolo e a manifestação por presença física.

A ouvidoria registra e encaminha as manifestações para os vereadores ou órgãos responsáveis, dependendo do conteúdo.

Dados

Quem acionou os canais de ouvidoria, geralmente, foi para reclamar. Segundo o relatório, 89% dos registros eram desse tipo. Duas foram críticas, quatro solicitações diversas, cinco sugestão, cinco manifestações livres, 12 denúncias e 14 pedidos de informação. Apenas um contato da ouvidoria foi para elogiar.

Dos 386 notificações, apenas 13 pessoas não quiseram se identificar. A forma mais usada para contatar a ouvidora foi por e-mail, com 337. Outras 26 pessoas utilizaram o site, 15 cidadãos a urna e sete indivíduos preferiram a correspondência.

Principais

Sobre o Executivo, as principais manifestações diziam respeito à iluminação pública, atendimento em postos de saúde, infraestrutura, trânsito e transportes e ao próprio atendimento na Prefeitura.

Já sobre o Legislativo, os principais temas no último ano foram: a solicitação de acesso a indicações, decretos, projetos, vencimentos e contratos; solicitação de informação quanto à realização de concurso público pela Câmara; reclamação da exposição de arte exibida no espaço Cultural Geraldo Teles de Oliveira (GTO) em junho; e reclamação de problemas ao tentar acessar a página da Câmara na internet.

 Junho

O mês com o maior número de reclamações foi a época em que aconteceu uma polêmica, segundo algumas pessoas, exposição no museu GTO. As obras, alvo de críticas, eram releituras de obras clássicas como “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci.

O projeto foi realizado por estudantes que recriaram cenas dessas obras. Para algumas pessoas, porém, determinadas fotografias eram um desrespeito à fé. Educadores chegaram a ir à Câmara para explicar o intuito da exposição aos vereadores, alegando que em nenhum momento houve a intenção de debochar de alguma religião, mas de apenas incentivar e estimular o estudo da arte e cultura nos alunos.

Como?

Para solicitar informações, fazer reclamações ou denúncias, elogiar ou encaminhar sugestões, o cidadão pode entrar em contato através do (37) 2102-8200. O e-mail para contato é: [email protected].

Para se manifestar pessoalmente, basta comparecer à sala da Controladoria Interna, na Câmara (rua São Paulo, 277), no 2º andar. O horário de funcionamento é das 12h às 18h. 

Comentários