Calçadistas encerram ano com saldo negativo no emprego

 

Pablo Santos

 O setor calçadista fechou vagas no Brasil no ano passado. Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram cortados no país 5,5 mil. Nova Serrana e Divinópolis também encerram oportunidades no ano passado. São Paulo e Rio Grande do Sul, principais produtores, fecharam o ano com saldo negativo.

 Divinópolis, atualmente, tem 23 empresas de calçados, com 577 empregos. Em 2018, foram encerradas na cidade 105 vagas no setor calçadista, de acordo com os dados do Caged.

 Em Nova Serrana, maior polo calçadista esportivo do Brasil, também foram eliminadas oportunidades. Segundo o Caged, foram encerradas, no ano passado, 705 vagas no polo. A cidade tem 1,2 mil empresas e 16 mil trabalhadores com carteira assinada.

 Outro importante polo calçadista nacional fechou oportunidades. Especialista em produção de sapatos, Franca eliminou, no ano passado, 2,3 mil de emprego no setor com carteira assinada. A cidade paulista tem 16,8 mil trabalhadores no setor, com 2,6 mil empresas.

 Outro importante polo calçadista paulista a perder emprego foi Birigui. As empresas da cidade são especialistas em produção de calçados infantis e, no ano passado, 830 trabalhadores ficaram sem vagas no setor. O município tem 9,7 mil trabalhadores empregados em 567 empresas.

 Sul

Rio Grande do Sul é outro forte estado na produção de calçados. Atualmente, 93 mil pessoas estão empregadas nas 5,1 mil empresas do estado.

Em 2018, foram cortadas, no Rio Grande do Sul, 4 mil oportunidades no setor calçadistas, apontaram os números do Caged.   

No Brasil, foram encerradas 5,5 mil vagas no ano passado, também de acordo com o Caged. O país tem 279 mil pessoas trabalhando no setor, distribuídas em 14,8 mil estabelecimentos.

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