Bochichos e mais bochichos

Rotativa - Maria Cândida 

 Até quando? 

Divinópolis é uma cidade singular e caprichosa. Tem seus defeitos e qualidades peculiares e tem cuidado para que os defeitos não suplantem as qualidades, e tem ganho o jogo. Mas nem sempre. Exemplo pouco edificante foi o acontecido no Cemitério da Paz , do Centro de Divinópolis: o desmoronamento (?) a 31 de janeiro de 2020 de cerca de 30 túmulos, expondo jazigos. Familiares que acompanhavam a movimentação para restabelecimento da construção notaram ter havido interrupção do projeto de reconstrução dos trabalhos por falta do projeto arquitetônico, segundo alguns. Falta sanada a posteriori, segundo outros. 

Sanada parte da irregularidade, os trabalhos continuaram pela Prefeitura. Familiares de insepultos acompanhavam os trabalhos com cuidados e zelos. Consta então que aquilo que deveria ser feito estava acontecendo. Mas a demora e dificuldades naturais dos trabalhos geraram dificuldades nem sempre justas e verdadeiras. Circulou, por exemplo, que parte dos terrenos sinistrados era de propriedade da família Jaime Martins, que adiara e demorara a cuidar da agilização dos trabalhos, o que inviabilizava e demorava o final.

Tal situação teria levado o candidato a prefeito Jaime Martins Filho a desistir de sua candidatura, prevendo cobranças pertinentes. E tal assunto circulou sem que se procurasse apurar a versão, levando-se a sério a veracidade de ser este o motivo de seu afastamento. Não foi possível apurar a contento o assunto. Espera-se que não tenha fundamento o motivo apontado para o afastamento de Jaime Martins como candidato a prefeito, passando ele a ser apenas um calço como vice-prefeito. Em sendo verdade, a coluna lamenta que tal bochicho tenha prevalecido como tal, prejudicando a programação inicial . E a notícia da desistência por este motivo correu e, como não foi mantida nem desmentida, prevaleceu. Consta que a discussão frequenta agora o espaço jurídico.

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Outra situação lamentável ocorreu por aqui na cidade divina. As coisas começam, incendeiam e se apagam sem solução nem explicação satisfatória. Aconteceu que clubes sociais visitavam nossas manchetes com notícias vibrantes e pontuais. Desta vez, a notícia era que o Estrela do Oeste Clube , bem cotado e apreciado, de repente virara manchete nefasta vez que teria sido palco de corrupção de grandes proporções. E a coisa cresceu, nomes foram jogados às feras e recolhidos, outros ficaram e cresceram, outros há que se acomodaram, a que custos não se sabe. E o clube hibernou e sobreviveu. Telefonista de plantão informa que, por lá, a sede campestre e urbana mantêm o brilho das estrelas, inclusive com nomes à frente que já frequentaram dias menos brilhantes e respeitados que hoje. 

Até onde foi dado saber, associados do clube não chegaram a receber, a contento, prestação de contas de seu movimento financeiro . E a novela cresce, e explicações em rigor rareiam… Até quando?

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Desmoronamento, segundo informes, não está mais sob a responsabilidade da Prefeitura, mas frequenta agora os trabalhos jurídicos sob grande tensão dos familiares dos sepultados

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