Biostec assina contrato por um ano

 

Da Redação

Uma dúvida dos divinopolitanos, sobre quanto tempo a empresa responsável pela limpeza urbana, ficará na cidade, foi respondida hoje através da edição de ontem, 9, do Diário Oficial. Segundo o texto, a empresa encarregada pela coleta de lixo, Biostec Ambiental, tem contrato para executar o serviço por 12 meses.

A Prefeitura informou também que a coleta de lixo já foi regularizada, tanto na área urbana quanto na zona rural. Segundo o diretor de Operações e Serviços Urbanas, Rodrigo Assis, cabe agora aos moradores continuarem colocando o lixo para fora normalmente.

— A situação do município em relação ao lixo já está controlada tanto nas zonas rurais quanto nas áreas urbanas; pedimos à população que coloquem o lixo nos dias de costume — afirmou o diretor.

Normalidade

Desde a última segunda-feira, 7, os moradores de diversos bairros na cidade começaram a confirmar a normalidade no processo de recolhimento do lixo. Bairros como Racho Alegre, Halim Souki, Afonso Pena, Padre Eustáquio, entre outros estavam sofrendo com o acúmulo de lixo nas vias pelo Arbor.

Após plantão realizado pela Biostec no domingo, 6, quando funcionários e caminhões realizaram o serviço durante a madrugada, a Prefeitura anunciou a volta da normalidade do serviço. Segundo a Secretaria de Operações e Serviços Urbanos (Semop) afirmou que o acúmulo deixado pela antiga empresa já foi recolhido. Apenas no primeiro dia, a Biostec coletou 180 toneladas de lixo, superando a produção diária da cidade, de 150 toneladas.

Antes de serem dos resíduos serem despejados no Aterro Controlado da cidade, os caminhões passam por uma pesagem com e sem o lixo. Assim, é possível estabelecer um controle da quantidade de lixo diária. Segundo a Prefeitura, cerca de 900 toneladas de sujeira foram coletadas em três dias, na zona urbana e rural.

As rotas e os dias de coleta permanecem iguais.

Um ano

Esse é a duração do contrato firmado pelo município com a nova empresa. O Diário Oficial informa que o documento foi assinado no primeiro dia de trabalho da Biostec. A partir desta data, o contrato se estende por um ano.

O valor a ser pago pela prestação do serviço, de acordo com a publicação oficial, é de quase R$ 6 milhões.

Nova empresa

No último dia do último ano, o prefeito Galileu Machado (MDB) tinha afirmado a convocação da segunda colocada no processo de licitação para substituir a empresa. Mas, naquele momento, a informação ainda não tinha sido publicada de forma oficial.

A antiga — e problemática — prestadora de coleta de lixo, Arbor, trabalhou pela última vez no último dia 2. No dia seguinte, assinantes e leitores do Agora receberam a informação do rompimento do contrato com a empresa. A decisão foi oficializada juridicamente e a empresa encerrou suas atividades no município.

A nova empresa assumiu o serviço de coleta já durante a noite. Sete novos caminhões chegaram à cidade. A Biostec Ambiental tinha a dura da tarefa de não apenas coletar o lixo, mas de regularizar o serviço, atrasado em alguns bairros por mais de duas semanas.

O começo

Em dezembro do ano passado a Arbor apresentou irregularidades na prestação do serviço. Os funcionários da empresa entraram em paralisação. Eles estavam sem receber o 13° salário e o vale-transporte referente ao mês de dezembro. 

No dia 19 do mês, a Prefeitura, sofrendo com a pressão dos moradores, anunciou uma “suposta” quebra de contrato. Mas, no dia seguinte, o Executivo voltou atrás da decisão e, em encontro com um representante da Arbor, firmaram novo acordo. Porém, a antiga coletora de lixo continuou sendo incapaz de lidar com a demanda do município. Uma das defesas da empresa foi uma maior de produção de lixo por parte dos moradores devido às festas de fim de ano.

Sem conseguir normalizar a coleta na cidade, em entrevista coletiva no dia 31 de dezembro, o prefeito Galileu Machado anunciou uma nova quebra de contrato e a convocação da segunda colocada no processo de licitação. Desta vez, o anúncio se concretizou.

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