Bater o martelo

Preto no Branco

Nem o movimento de empresários ligados à Fiemg Regional com apoio de deputados, nem o Estado, muito menos a Vale. É o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada (CIS-URG Oeste) que deve mesmo assumir o término e a gestão do Hospital Público Regional. A última ação neste sentido foi o protocolo do documento de intenção na Advocacia Geral do Estado (AGE), em dezembro passado, mas fontes garantem à coluna que o martelo está perto de ser batido. O próximo passo é alinhar uma posição junto ao Governo do Estado, a Prefeitura de Divinópolis já se manifestou de forma favorável em ceder a obra para a gestão do consórcio. Enfim, parece que agora vai!

Por consórcios

E o destino do regional e dos demais que estão com obras paradas em Minas deve ser o mesmo. O advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro, admite que o melhor a se fazer neste momento é que consórcios finalizem diversos hospitais com obras paralisadas em todo o estado, um problema antigo e com necessidade urgente de ser sanado. A estimativa é que, após a conclusão das obras, o hospital instalado no bairro Chanadour atenda toda a região, disponibilizando cerca de 300 leitos. Um desafio e tanto, mas necessário.

Angu de caroço

É bem isso que está parecendo esse “disse me disse” relacionado à Usina de Asfalto. O vereador Matheus Costa (CDN) sugeriu, o deputado Cleitinho Azevedo (mesmo partido) pediu e o senador Carlos Viana (PSD) destinou recursos no valor de R$ 1,5 milhão para a aquisição do benefício, que promete resolver os problemas de buracos nas ruas por toda a cidade. Aí que vem o “porém”. A Prefeitura teria rejeitado o dinheiro, segundo a dupla de políticos de Divinópolis, sob alegação de que a cidade tem asfalto suficiente para cobrir a demanda. Tem alguma coisa errada nesta história. Tomara que não seja desavença política travando benefícios para a população.

Assinar convênio

Uma reunião entre o vereador, o deputado e o prefeito Galileu Machado (MDB) estava agendada para ontem em seu gabinete. No entanto, foi transferida para hoje. A expectativa é que ela ocorra, sendo o primeiro passo assinatura do convênio entre a Prefeitura e o Ministério do Desenvolvimento Regional. Será que os dois, finalmente, vão conseguir amolecer o coração de Galileu? Quem o conhece bem, sabe que, quando ele bate o pé com uma situação, nem um guindaste o arrasta do lugar.

Destino certo

Os cofres da Prefeitura apenas sentirão o cheiro dos R$ 3,5 milhões da primeira parte do acordo firmado entre o Estado e o Município referente à dívida de falta de repasses. Isso porque o recurso já está comprometido e será utilizado para o pagamento de fornecedores, acordos judiciais, precatórias, além da quitação da dívida que a Prefeitura tem com o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Divinópolis (Diviprev). Ou seja, nem chegou, já saiu. E não é somente com esta parcela, os 20 milhões previstos para este ano do acordo devem ter o mesmo destino.

‘Calote feio’

E o pior não é sobrar nada da grana. A Prefeitura não vai receber nem a metade do montante devido pelo Estado, a maior parte no governo de Fernando Pimentel (PT).  Dos R$ 120 milhões do débito, serão pagos à Prefeitura apenas os cerca de R$ 40 referentes a impostos. O que significa que tomará um calote de R$ 80 milhões, que dizem respeito ao que deixou de ser repassado para a Saúde. É muita grana para uma cidade que vem capengando para oferecer o mínimo que a população precisa.

Ele chegou

Chuva e intenso calor. Ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. E o ano mal começou e o inseto não está dando mole, não. Em Divinópolis, já são diversos casos suspeitos da doença. E não é só ela que preocupa. Nos últimos anos, zika e chikungunya chegaram para somar e amedrontar ainda mais a população. As cidades da região também sofrem com o problema, que será discutido na próxima segunda-feira, 3, no auditório da Superintendência Regional de Saúde (SRS). Seria bom uma dessa com presidentes de bairro e própria população. Quem sabe, assim, ela entende de vez que a prevenção é o caminho. 

 

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