Batendo Bola: Brasil faz história no Peru

José Carlos de Oliveira

Nos jogos Pan-americanos de Lima, no Peru, o Brasil alcançou um feito antes só atingido nos jogos de 1963, que foram realizados em São Paulo, quando alcançou a segunda posição no quadro geral de medalhas, sendo um total de 171 (com 55 ouros, 45 pratas e 71 bronzes).

De quebra, a delegação brasileira quebrou seu próprio recorde de medalhas, que era de 2007, também no Brasil, nos jogos do Rio de Janeiro, quando atingiu a marca de 157 medalhas, sendo 52 de ouro.

Esportes coletivos

A decepção ficou mesmo por conta dos esportes coletivos, onde apenas as meninas do handebol e do basquete conquistaram o ouro, com o vôlei (masculino e feminino) ficando devendo, abaixo do que podem alcançar, sendo que as mulheres nem mesmo medalha conquistaram. Tivesse o Brasil levado a competição mais a sério, as medalhas de ouro no vôlei eram favas contadas.

Teve mais

E ainda teve o fato de não contarmos em Lima com o basquete masculino e nem com as duas equipes de futebol, de homens e de mulheres, que também estariam entre os favoritos ao ouro.

Frustração

A performance brasileira em Lima poderia ter sido ainda melhor se, na hora da decisão alguns esportes (e atletas), não deixassem escapar o ouro quando eram os favoritos, como é o caso do tênis de mesa.

Natação

Mais uma vez o carro chefe da delegação brasileira em uma competição mundial foram os times de natação, vela e judô, que sempre trazem um grande número de medalhas para o Brasil.

No Pan de Lima, a natação foi o esporte que mais conquistou pódios, sendo um total de 30, deles 11 foram de ouro.

Vela

Com cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze, a vela também fez bonito e ajudou o Brasil a quebrar seu recorde.

Aumentando

Os bons ventos que sopraram a favor do esporte brasileiro nas últimas semanas, só fizeram aumentar o número de atletas que o país já tem garantidos nos jogos olímpicos do ano que vem. Até aqui a delegação do Brasil que irá ao Japão em 2020, daqui pouco menos de um ano, já tem 104 vagas asseguradas, mas ainda com poucos nomes definidos.

No Pan de Lima, o hipismo conseguiu classificar a equipe nas três categorias: adestramento, CCE e saltos. O país ainda garantiu um lugar no tênis de mesa, tênis e pentatlo moderno, além da dupla da classe 49er da vela.

 

 

MANGUEIRAS BRASIL

 

A aposta em Rogério Ceni

A diretoria do Cruzeiro contratou Rogério Ceni para comandar o time estrelado até dezembro do ano que vem. E a pergunta que não quer calar é: será ele um bom nome para assumir a Raposa neste momento complicado (dentro e fora de campo) que o clube atravessa?

Sinceramente, nem sei o que dizer. Mas de uma coisa eu tenho convicção, ele não terá vida fácil nos próximos meses. Terá de tirar leite de pedra para se dar bem no comando do time azul. 

Apoio

Mas, pelo que divulgam os noticiários esportivos, Rogério Ceni chega a Minas Gerais com o apoio dos atletas mais experientes do elenco estrelado, que foram quem indicaram seu nome à diretoria. Se isto é realmente uma verdade, estará com meio caminho andado.

Mas como em futebol nada é o que parece, prefiro esperar um pouco mais antes de fazer qualquer aposta.

Pouco tempo

Ceni chega num momento em que a fase do Cruzeiro não admite vacilos. Com o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, ele ainda terá que reverter a vantagem do Internacional na Copa do Brasil, no início de setembro, e terá menos de um mês para colocar a casa em ordem.

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