Ator principal

Precisamos de ordem e organização em nossas vidas, mas não devemos pensar apenas em arrumar coisas. A filosofia a maneira clássica entende que a verdadeira organização está relacionada com as leis da natureza.

Vivemos em uma sociedade humana onde o ser humano é o “ator principal”, portanto, devemos buscar unidade entre nós. É preciso haver colaboração entre as pessoas e que uns se apóiem nós outros. Quaisquer que seja o trabalho que façamos, deve ajudar a sociedade em que vivemos e não deverá prejudicar a ninguém.

Tudo que conhecemos, desde um corpo, uma empresa ou uma sociedade deve ser entendido como um organismo vivo que funcione bem e de forma harmônica e saudável. Não devemos fugir de nossas essências e princípios.

Não podemos cair em “armadilhas” que nos façam viver ilusões das quais não somos. Não podemos cair no excesso de atividades desenvolvidas em nossas vidas, que nos faça lembrar do filósofo Sócrates (399 a.C) que dizia: "Tome cuidado com o vazio de uma vida ocupada demais", visto que podemos deparar com uma vida cheia de atividades realizadas que vai preenchendo todo nosso tempo, até não termos tempo para fazer o seja realmente necessário para o nosso encontro conosco mesmos.

Seria importante aprendermos a colocar arte em tudo que façamos.

Ou seja, colocar um pouco de beleza e harmonia em todas nossas ações. Além de desenvolver um espírito filosófico que nos faça sempre estar abertos a apreender. As coisas não vão deixar de ser o que são simplesmente por causa das nossas opiniões.  

Será fundamental que sigamos aprendendo porque o que fizermos será canal daquilo que nossa consciência despertar, mesmo porque somente podemos dar aquilo que temos. Conseguiremos transmitir somente aquilo que o nosso coração for tocado, aquilo que vem do nosso interior, por isto também, não devemos simplesmente falar por falar.

Na nossa convivência com os demais, devemos ser um esforço vivo daquilo que queremos. Não podemos exigir o que não somos exemplos.

Os sentimentos heróicos serão àqueles que nos mantém vivos para vivermos os nossos sonhos. Não devemos depositar nossa felicidade apenas na satisfação material, mesmo porque é nos países mais ricos que encontramos os maiores índices de suicídio. 

Encontrar o sentido de nossas vidas é mudar algo sempre para melhor, será deixar o mundo melhor do que o encontramos. A nossa forma de vida deve emanar de uma sadia vida interior que não deve ser confundida com nenhum tipo “floralismo” psicológico. 

Divinópolis, 13 de Dezembro de 2018.

Professor e filósofo à maneira clássica
Elismar José Alves
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