Associação esclarece quando pneus devem ser trocados

 

Ao comprar pneus novos, a dúvida mais comum do consumidor é sobre a validade. O que conta: validade ou garantia? A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) divulgou nota em que esclarece essa questão.

Conforme esclarece a entidade, pneus não têm prazo de validade e, sim, a garantia contratual oferecida pelos fabricantes, que normalmente é de cinco anos a partir da data da nota fiscal de compra do pneu ou da data de compra do veículo novo.

– Na falta do comprovante de compra do pneu, a data que pode ser considerada é a de fabricação do pneu. Para saber quando ele foi produzido, basta olhar na sua lateral. Logo depois do código DOT, encontra-se o número de série e esta informação consta os quatro últimos algarismos. Os dois primeiros dizem respeito à semana de produção e os dois últimos ao final do ano de fabricação. (ex.: 1017 [décima semana do ano de 2017]) – explica a Anip.

No entanto, segundo a associação, mesmo sem ter prazo de validade, é importante fazer a manutenção adequada – calibrar os pneus semanalmente, realizar o rodízio de pneus, bem como seu alinhamento e balanceamento – e estar atento a sinais de desgaste. Outro fator determinante na durabilidade do pneu é o perfil de direção do motorista.

– Dirigir de forma agressiva ou em locais com muito trânsito, que requerem frenagens constantes, tende a gastar mais o pneu. A resistência do pneu passa ainda por outros fatores, como as condições mecânicas do veículo, carga sobre o pneu, clima e temperatura ambiente – orienta a Anip. 

Quando trocar? 

A associação destaca que o motorista deve adotar o TWI (“Tread Wear Indicator” ou “Indicador de Desgaste da Banda de Rodagem”) como principal indicativo a ser considerado para análise da necessidade de troca do pneu.

O TWI é uma saliência de borracha, localizada no fundo dos sulcos dos pneus e possui 1,6 mm  de profundidade. Quando o desgaste do pneu atinge esse indicador, significa que já está no seu limite e sinaliza que o pneu deve ser trocado, pois passou a ser considerado “careca”.

– Vale lembrar que, além de interferir na segurança, o motorista pode ser autuado pelas autoridades de trânsito caso circule com pneus nesse estado – finaliza a entidade.

 

 

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