Assembleia enquadra Cleitinho

Ver a foto do agora deputado Cleitinho Azevedo (PPS) de terno e gravata não tem preço! Rebelde com causa, enquanto vereador, Cleitinho não quis respeitar uma das liturgias do cargo: a de vestir terno e gravata para participar das reuniões ordinárias da Câmara Municipal. Não só não a cumpriu, como também com sua postura descontraída, liberou os demais vereadores da obrigação (ou costume) de participar das reuniões engravatados. Mas a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ele não “peitou”. É que o regimento interno da ALMG exige o chamado traje passeio completo, leia-se, paletó e gravata, para evitar que alguém vá de bermuda ou camisa regata.

Em 2026 serão extintas 30 milhões vagas de empregos

 Dias atrás, discutimos aqui na coluna o fim da profissão de trocador de ônibus. Algumas pessoas se revoltaram, iguais aos artesãos que, na revolução industrial, se rebelaram quebrando as máquinas a vapor, como se esta ação interrompesse a evolução da tecnologia. Mas a verdade é que estudos realizados pela Universidade de Brasília dão conta de que se as empresas resolvessem substituir trabalhadores humanos pela tecnologia já existente, seriam fechadas 30 milhões de vagas com carteiras assinada até 2026.

 Print: boa escolha

O vereador Eduardo Print Júnior é o novo líder do Executivo na Câmara. O parlamentar aceitou o convite feito pelo prefeito de Divinópolis, Galileu Machado. Uma boa escolha, pois o vereador Print Junior é politicamente habilidoso e o momento é de união em torno da Prefeitura. Não devemos apostar no quanto pior melhor apenas para atender um projeto de conquista de poder pela oposição. Eduardo tem credibilidade para conclamar os vereadores e a população a se unirem pela Prefeitura na busca de uma saída para a crise. Como já escrevi aqui, o governador Romeu Zema, que chegou trazendo esperanças de dias melhores para o Governo de Minas, já se deu conta de que o rombo deixado pelos governos anteriores é muito maior do que imaginava e isso lhe impõe limitações de recursos financeiros. Assim, o jogo está com o prefeito Galileu Machado e a hora é de compreensão e apoio. Incentivador e atuante, Print há de ter a capacidade de também sensibilizar o alcaide para que ele dê exemplo de austeridade, cortando gastos e mordomias na Prefeitura.

 Continua a descentralização do poder

 Ponto biométrico para assessores parlamentares: uma boa medida. Seguindo seu projeto de gestão transparente e descentralização do poder, o presidente da Câmara, vereador Rodrigo Kaboja (PSD), e a Mesa Diretora tiveram a iniciativa de criar o Projeto de Lei CM 05/201 que altera a Lei Municipal 8.298, de 3 de julho de 2017 e inclui os assessores parlamentares da Câmara, na obrigatoriedade de registrar suas entradas e saídas no sistema de ponto eletrônico biométrico da Casa. E, dentro do seu projeto de descentralização do poder, o presidente Rodrigo Kaboja, ao implantar o ponto biométrico, transfere para os vereadores a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento da jornada de trabalho de seus assessores. Esta fiscalização é importante porque, atualmente, a lei 8.298/2017 faculta aos vereadores a possibilidade de optar pela folha de ponto manual para controle de pontualidade e assiduidade de seus assessores. Isso permite livrar os assessores da obrigação de registrar o ponto. Com a biometria, o controle da pontualidade e assiduidade dos assessores será rigoroso.

 Assume

Ex-deputado Fabiano Tolentino (PPS) assume assessoria parlamentar na ALMG: ele foi nomeado como assessor parlamentar do deputado Gustavo Mitre (PSC).

 E o TRF-4 pode aumentar a pena de Lula

 Lula foi condenado pela juíza federal Gabriela Hardt a mais 12 anos e 11 meses de prisão, no caso que apura recebimento de propina através de obras no sítio de Atibaia. A condenação pode aumentar e essa possibilidade, porém, depende do julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, que avaliará o recurso que a defesa de Lula deve apresentar sobre o caso. No caso do tríplex, Moro condenou Lula a nove anos e seis meses, mas o TRF-4 aumentou para 12 anos e um mês. Poderá repetir a lógica e aumentar a condenação.

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