As proezas do corona

Augusto Fidelis

Encontrei num site destinado a concursos uma matéria com o seguinte teor, além de muitas outras informações: “Os Estados Unidos ainda possuem o maior PIB do planeta. Mas, desde 2013, é a China a maior potência comercial do globo. É a China que, em dólares, mais faz comércio com o resto do planeta, especialmente com países em desenvolvimento, de quem importa matérias-primas aos bilhões”.

Em 2017, durante a Assembleia Mundial de Saúde, realizada entre 22 e 31 de maio, numa reunião de portas fechadas, os 194 estados-membros elegeram o biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, o qual substituiu a chinesa Margaret Chan, que estava há mais de dez anos no cargo. Com o voto dos países que estão sendo colonizados pela China, Tedros derrotou os outros dois pretendentes: David Nabarro, do Reino Unido, e Sania Nishtar, do Paquistão.

Para manter o domínio sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS), três meses antes da eleição de Tedros, a China anunciou o mais audacioso plano de investimento destinado a seus parceiros, denominado One Belt One Road, conhecido como a Nova Rota da Seda. O megaprojeto, orçado em cinco trilhões de dólares, tem valor 40 vezes maior do que o Plano Marshall, que os Estados Unidos criaram para reconstruir a Europa, após a 2ª Guerra Mundial. Com esse dinheiro todo, a China está financiando portos, rodovias, ferrovias, gasodutos, oleodutos e centros de distribuição. No Brasil, a China compra o que vê pela frente. Está tudo dominado.

Nessa onda, em 2019, eis que aparece o tal de coronavírus, justamente na China que, aliás, foi muito pouco afetada, mas continua fazendo estrago mundo afora. A OMS, de início, disse que era coisa à toa, ninguém precisa se preocupar. No carnaval, o vírus já circulava no nosso país, mas uma grande emissora de televisão, como de costume, buscou seus especialistas para tranquilizar a população, pois não passava de mais uma gripe.

A rede de conluios atuou forte e o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o Governo de atuar, entregando a missão para governadores e prefeitos. Ao Governo Federal caberia liberar recursos: quanto mais, melhor. Bem, desde março, todas as outras doenças foram abolidas. Quem morreu a partir daí só poderia ser de corona. A roubalheira comeu solta, com enorme prejuízo ao país.

Enquanto os meios de comunicação e os desavisados repetiam mecanicamente o mantra “fique em casa”, os gananciosos se fartavam com o dinheiro destinado a salvar vidas, ao mesmo tempo em que a China colocava em prática seu plano macabro, o que se mantém, a todo vapor. Enfim, a China é o único país que está lucrando com essa pandemia, sob as bênçãos da OMS.

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