Após ouvir policial que atirou em jovem, delegado quer depoimento de testemunhas

Rafael Camargos

O militar que atirou em um jovem de 22 anos na madrugada de domingo, 11, apresentou-se na delegacia na manhã de ontem, 12. Por cerca de uma hora e meia, o delegado responsável pelo caso, Vivalde Levilesse, ouviu a versão do policial e agora irá colher o depoimentos das testemunhas.

Na delegacia

No relato, o militar contou que mora no primeiro andar de um prédio em frente à Praça de São Sebastião e ouviu uma confusão. Quando chegou à janela, viu uma pessoa de capacete, cometendo um assalto.

— Por volta de 8h30, ele chegou à delegacia e disse que visualizou uma situação de assalto na praça e se identificou como policial e, diante de um movimento brusco do suposto assaltante, ele sacou a arma e efetuou os disparos. Ele acreditava que estava em situação de legítima defesa — disse Vivalde.

Ainda conforme o delegado, o soldado revelou que desceu do apartamento, pediu que as testemunhas acionassem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e saiu em fuga.

— O motivo pelo qual ele saiu nós não sabemos — argumentou o delegado.

Como o suspeito não estava mais em situação de flagrante, foi ouvido e liberado. As testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.
Mais informações na edição impressa de amanhã do Jornal Agora.

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