Apesar de críticas, Settrans garante fiscalização do transporte irregular de passageiros

Matheus Augusto

Uma das principais críticas dos motoristas por aplicativo, para além dos buracos, tem sido a presença de trabalhadores irregulares atuando em Divinópolis sem punição. Após um período de protestos e discussões da categoria, a Prefeitura publicou, no ano passado, um decreto regulamentando o transporte de passageiros por aplicativo na cidade. Uma das insatisfações, no entanto, é o alto preço das taxas para se cadastrar junto à Secretaria de Trânsito, Transporte e Segurança Pública (Settrans).

Ao Agora, um dos profissionais reclamou por ter que compartilhar o mercado com a cladestinidade.

— Chegou ontem para mim o boleto do CGO, só que, não apenas eu, mas outros que também se legalizaram, não estou vendo fiscalização — destacou.

Ele contou ainda ver com regularidade motoristas irregulares que, ao contrário dele, não se adequaram às normas municipais.

— Pagar R$ 400 por ano por uma coisa que não está sendo fiscalizada é complicado — relatou.

A secretaria, no entanto, garante que, mesmo durante a pandemia, as fiscalizações são realizadas periodicamente.

— As fiscalizações dos motoristas de aplicativos são rotineiras. Acontecem em parceria com a Policia Militar, de duas a três vezes na semana. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (Settrans) ainda notificou as plataformas que fazem o serviço de transportes de passageiros, para que não fossem autorizados a trabalhar motoristas que não possuem o cadastro no município — informou.

A Settrans ainda comunicou que, além das blitzes, também é feita a apuração das denúncias recebidas.

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