Alcançar a felicidade

Elismar Alves 

Dizia Aristóteles, “pai” da filosofia ocidental, “que o bem é o fim de todas as ações do homem”. Poderíamos até dizer que estes mencionados fins se encontrem de diferentes maneiras, como por exemplo: o da medicina cujo fim é a saúde; o da arte de construir casas; cujo fim é as casas; e o da estratégia cujo fim é a vitória, etc. 

Entretanto, Aristóteles ensina que o bem supremo para o homem seria a Felicidade. Alguém poderia indagar que a felicidade não seria igual para todos, mas, sim, diferente segundo as opiniões que cada um tenha.  Poder-se-ia dizer que a felicidade para uma pessoa presa, seria a liberdade, para uma pessoa doente seria a saúde, e para uma pessoa sem dinheiro seria o ganhar um prêmio milionário. Entretanto, se observarmos no nosso entorno, verificaremos que a felicidade não seria encontrada de forma isolada.   Aristóteles dizia que a felicidade própria de cada homem não seria encontrada, juntamente com as plantas, na vida vegetativa. Nem tampouco na vida sensitiva, compartilhada também com os animais. 

 “A felicidade própria da natureza humana provém do desenvolvimento da virtude, o que equivale dizer, no desenvolvimento da razão.” 

A virtude seria uma capacidade própria do homem, que tem origem na sua verdadeira essência divina. Esta capacidade também poderia ser entendida como um poder latente. Uma potência de manifestação que cada um carrega. É o que permite que cada coisa seja o que é, que uma planta seja planta, que um cachorro seja cachorro e que o sol seja sol.  A virtude pode ser entendida com expressão da potência do nosso ser. Um homem verdadeiramente potente é virtuoso. Quando não o é, é por faltar desta força. A virtude não se impõe, simplesmente se manifesta.  

O mais importante é que esta virtude é desenvolvida pela prática, ou seja, conquistamos nossa própria felicidade.   

A filosofia à maneira clássica propõe que os homens desenvolvam seus potenciais interiores, que se expressarão por meio das virtudes, ajudando o homem a encontrar não que os homens desenvolvam seus potenciais interiores, que se expressaram por meio das virtudes, ajudando o homem a encontrar  somente a própria felicidade como também, contribuir para construção de um mundo novo.  

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