Adeus, e obrigada, José Alonso Dias

Rotativa - Adeus, e obrigada, José Alonso Dias

Existe um tempo para tudo: para nascer e morrer, para chorar e para rir, tempo para distrair e para conferir, de pedir e tempo para agradecer.

Assim é Divinópolis: tristeza e alegria se revezam, Divinópolis viveu tempos também múltiplos.

Vou contar uma história. Verdadeira e consoladora: morava eu e minha família na rua S. Paulo, região central de Divinópolis, quando aconteciam coisas iguais a quase tudo que se desenrola numa cidade mineira em tempos de formação.

Próximo ao endereço à casa onde morávamos, também residia uma senhora, dona Castorina, que se diferenciava das demais vizinhanças porque sua religiosidade e valores espirituais chamavam a atenção. É que, como se brincava na ocasião, com curiosidade de tantos era que a gente podia acertar o relógio por ela, porque tinha ela horário certo pela manhã para ir ao Santuário, porque o sino já tocava, com insistência convidando os fiéis à missa das 7h, horário consagrado à oração.

Assim era dona Castorina, se bem me lembro, fiel ao relógio e ao sino alegre e fiel. Era dona Castorina , a zelosa mãe de numerosa família, conceituada e marcante.

Um dos filhos privilegiados pelo feliz exemplo materno era o menino José, batizado como José Alonso Dias.

Pois também José, sério e concentrado, tinha uma devoção: era a admiração pelas belas que desfilavam pelas ruas de Divinópolis, exibindo charme e elegância. Pois foi aí que o moço José do Alonso se descobriu como admirador de jovens que enfeitavam as ruas da cidade divina. 

E foi à luta. Tanta beleza e elegância não podiam ficar passageira e ligeira na vida da Divina Pólis. Era preciso eternizá-las para a posteridade de bom gosto que se desenhava para o futuro. Pois foi por isso que o jovem José do Alonso se esmerou marcando a cidade com belezas marcantes em desfiles que atraiam cada vez mais belezas e admiração crescente em concursos cada vez mais concorridos e aplaudidos.

E era muito aplauso e sonhos. E o concurso de beleza nos desfiles da cidade e de cidades vizinhas cada vez mais atraentes e convidativos. 

Afinal, não havia jovem que não sonhasse participar do concurso de beleza de Divinópolis.

E o evento se multiplicava e enriquecia tornando-se “o sonho de jovens” da cidade e da região. Eram palmas e alegria e mais concorrência para o sucesso das apresentações do jovem José Alonso. 

E as costureiras e joalheiros e modistas e artistas afinados com a modernidade se desdobravam e se multiplicavam conquistando fama e espaço. Palmas para o sucesso dos eventos de José Alonso.

 






E as ruas viravam um sonho mágico. E a felicidade chegava e se aboletava.

E o jovem divinopolitano José Alonso Dias resolveu que o momento era tão bonito e mágico que deveria ser perpetuado, e foi atrás de captar o momento, e eternizá-lo. 

Daí que o jovem divinopolitano José Alonso mudou o perfil da cidade, enfeitando -a de lindas moças em desfiles que marcaram tempo e magia na vida de Divinópolis, e de seus felizes premiados que não se esqueciam de comemorar a criatividade e amor à cidade da parte de seu filho tão especial! Hoje, o jovem José Alonso mudou de cenário, foi curtir cenas em torno de anjos e estrelas e lembranças e mais inspiração com o que continuará, lá de cima, a curtir a diferença que sua presença aqui trouxe para a Divina Pólis.

Obrigada, José Alonso Dias! Divinópolis o lembrará sempre.














 



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