Adesão à greve da Educação ainda é baixa

Sind-Ute realiza assembleia estadual; caravana de Divinópolis segue para Belo Horizonte

 

Rafael Camargos

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute-MG) convoca todos os profissionais para participar da assembleia estadual, hoje, 17, em Belo Horizonte.

 O sindicato quer ainda paralisar todas as atividades.
Durante a reunião estarão na pauta assuntos que tratam sobre o que o governo de Minas deve à educação de um acordo firmado em 2015. São eles: três meses do reajuste de 11,35% de 2016, que deve ser aplicado ao vencimento básico e abono, 5% de Adicional de Valorização da Educação Básica que deve ser retroativo a janeiro de 2017, seis meses de reajuste de 7,64% de 2017, que deve ser aplicado ao vencimento básico, aos dois abonos e ao terceiro abono que passa a ser pago em agosto de 2017. Além disso, a segunda promoção na carreira a partir de 2016 para quem teve promoção em setembro de 2015 e o cumprimento do acordo com os servidores das  Superintendências Regionais de Educação (SREs) e do Órgão Central da Secretaria de Estado da Educação (SEE).

Além das cobranças que o Governo deve a Educação, a assembleia prevê ainda uma definição de um calendário de lutas contra a Reforma da Previdência.

Cidade
De acordo com a diretora de comunicação do Sind-Ute em Divinópolis, Maria Catarina Laboré, o chamado é para toda a classe de profissionais da educação no Estado, porém, na cidade menos de 40% das escolas confirmaram a paralisação.

— É um chamado do sindicato para todas as escolas em Minas. Amanhã, sairemos daqui rumo a Belo Horizonte, buscando os direitos que o governador ficou nos devendo, o principal é o retroativo de fevereiro março e abril deste ano — explicou.

Ainda conforme a diretora, a carreira do professor também é um assunto importante a ser discutido. — Realmente o que falta com a gente é a questão da carreira. Vamos lutar pelo reajuste de 7,66% que que não depende da gente, mas sim do MEC que faz as contas por alunos — concluiu.
Maria Catarina Laboré acredita que todos os assuntos em pauta possam ser discutidos, mas caso não tenham solução, avisa sobre uma possível greve da educação.

— A gente espera que não tenha a necessidade de greve, mas essa paralisação já apresenta indícios de uma possível greve.

Segundo ela, o índice de adesão de escolas no município está muito baixo em comparação com o restante do Estado.

— Nem 40% das escolas em Divinópolis aderiram ainda à greve, um número muito baixo — finalizou.

A assembleia estadual acontece a partir das 14h no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, à rua Rodrigues Caldas, 30, bairro Santo Agostinho.

 

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