A tomada de decisão nas empresas - Célio Tavares
O mercado de trabalho está em transformação e exige que as pessoas da linha de frente compreendam as consequências financeiras de suas decisões e ações, principalmente em relação aos investimentos realizados na empresa. São inúmeras as possibilidades de investimentos, mas o capital disponível não é suficiente para satisfazer toda a demanda, surgindo então um problema a ser resolvido: como selecionar as alternativas de investimento com maior viabilidade econômica? Isto exige que os profissionais dessas empresas tenham conhecimentos das técnicas da matemática financeira e que saibam utilizar todo o potencial de uma calculadora financeira, como a HP-12C, que é a mais usada no mercado. É importante também saber utilizar os recursos financeiros da planilha Excel.
As decisões “de como investir”, “de comprar ou alugar um equipamento”, “de definir a substituição de equipamentos”, “do que produzir” e “quanto produzir” têm que ser tomadas em bases racionais, hoje em dia não se pode confiar apenas na intuição. A análise sistemática dos projetos de investimento será o instrumental para evitar uma alocação ineficiente dos recursos disponíveis e, consequentemente, aumentar o valor da empresa.
Os profissionais da linha de frente na área financeira das empresas devem ter conhecimentos sólidos da matemática financeira, tais como: saber utilizar os conceitos fundamentais e práticos da matemática financeira, considerando o cenário econômico e financeiro brasileiro nas tomadas de decisões empresariais; saber analisar e tomar decisões a respeito de aplicações financeiras, projetos de investimentos e viabilidade de empresas; ter o conhecimento necessário em finanças para tomar decisões com base nas demonstrações financeiras.
As principais funções do administrador financeiro são:
- Manter a empresa em permanente situação de liquidez. Para atingir este objetivo é de fundamental importância uma boa sintonia entre o administrador financeiro e a alta direção da empresa.
- Procurar maximizar o retorno sobre o investimento realizado.
- Administrar o capital de giro da empresa.
- Estar atento aos investimentos realizados no ativo imobilizado.
- Estimar o provável custo de recursos de terceiros a serem captados.
- Analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a empresa.
- Analisar as demonstrações financeiras da empresa.
- Informar à alta administração sobre as condições econômico-financeiras atuais e futuras da empresa.
- Fazer simulações com o objetivo de identificar ameaças e oportunidades para a empresa.
Principalmente nos períodos de expansão, as empresas tendem a se descuidar de sua liquidez, comprometendo a sua saúde financeira. Para evitar tal problema, deve existir na empresa um sistemático e rigoroso planejamento e controle sobre o fluxo de caixa.
A elaboração do fluxo de caixa é realizada a partir de projeções de vendas e custos da empresa. Baseando-se nessas estimativas, o administrador financeiro projetará o fluxo de caixa de acordo com o ciclo operacional e as necessidades da empresa, considerando todos os ingressos e desembolsos da mesma. O fluxo de caixa constitui-se em medida adequada da rapidez com que a empresa recupera seu capital investido na forma de ativos líquidos. É através desse instrumento que o administrador financeiro poderá verificar a capacidade da empresa de gerar capital necessário para sua expansão.
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