A conquista da prosperidade

Em uma passagem dos Evangelhos, Jesus nos ensina como conseguir as coisas de que necessitamos: 

“Peçam, e lhes será dado. Busquem, e encontrarão. Batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta lhe será aberta” (Mateus 7, 7-8). Outra passagem contempla uma viúva insistente e um juiz iníquo. O juiz não temia a Deus nem ligava para as necessidades das pessoas. Mas, com a sua insistência, a viúva consegue ser atendida. O juiz, pensando em seu próprio interesse, achou melhor atender à viúva do que continuar a ser importunado por ela (Lucas 18, 1-8).

Com o avanço da neurociência ficou comprovado que essas atitudes, de fato, produzem resultados positivos. O nosso cérebro possui áreas distintas para a audição, para a visão e para as sensações. Ao mobilizarmos essas três dimensões – com um único propósito – aumentamos incrivelmente nossas possibilidades de obter aquilo que desejamos, desde que nossos pedidos sejam congruentes com nossos valores (bom para nós, para os outros e para a natureza).

Quando expressamos o que desejamos, ativamos a área auditiva (Peçam, e lhes será dado.). Ao pedir, estamos esclarecendo para nós e para os outros o que desejamos. A força do pedido aumenta, quando – além de verbalizá-lo – também o escrevemos. Quando fazemos imagens claras do que queremos ativamos a área visual (Busquem, e encontrarão). Ao procurarmos por alguma coisa, a imagem se acende em nosso cérebro. Por exemplo, ao sair de casa e procurar pela chave do carro, você não faz a imagem de um sapato ou de um relógio, mas a de uma chave. Finalmente, precisamos também mobilizar nossas sensações. Precisamos agir como se já tivéssemos conquistado aquilo que desejamos (Batam, e a porta lhes será aberta). Ao bater na porta, você se engaja por inteiro na ação e mobiliza suas emoções. 

O cérebro inteiro deve ser solicitado para que aconteça o fluxo, isto é, o alinhamento dos neurônios em uma só direção. Com o fluxo, conseguimos os melhores resultados com um mínimo de esforço. Faz-se muito e, quanto mais se faz, mais se quer realizar. Entra aí, então, o paralelo da história da viúva insistente. É importante manter o nosso sistema nervoso direcionado para aquilo que desejamos, repetindo com frequência os pedidos, as buscas e as batidas na porta.

A conquista da prosperidade não é algo que vem de graça. Mas é algo possível. Desde que estejamos dispostos a cultivar uma disciplina implacável. A prosperidade nas várias dimensões da vida, isto é, emocional, espiritual, mental e física, não é fácil. Exige foco, persistência e determinação! Mas os resultados são garantidos. A porta se abre e a viúva é, finalmente, atendida pelo juiz.

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