50 anos

Adriana Ferreira

50 anos 

Há quatro anos esta colunista foi convidada a escrever sobre a edição 12.000 do Jornal Agora. E na oportunidade, a lembrança da primeira notícia jornalística lida por esta colunista: o homem grávido de Santo Antônio do Monte, Zé do Carmo, que à época era vizinho desta colunista. Uma história bem interessante, fielmente contada pelo Agora e que foi trazida à tona com os atuais "grávidos" de Divinópolis. Quando isso ocorreu, este diário não tinha ainda completado 10 anos de existência. Quando a estória ainda estava pegando fogo em Samonte, esta colunista mudou para Divinópolis e, em meados de 1985, conseguiu um trabalho de vendedora de assinaturas do Jornal A Semana e aí nasceu o desejo de vender assinaturas para o Agora, afinal, foi este quem fez nascer nesta colunista o interesse pela notícia impressa, mais interessante que no rádio e na TV, meios existentes à época. Muitos anos se passaram e havia algo maior preparado pelo universo: ser articulista convidada, depois colunista semanal. E, nesta semana que o Jornal Agora completa 50 anos, numa época em que a internet traz notícias a todo instante, o impresso continua hegemônico. O fermento para fazê-lo crescer chama-se Janiene Faria, que, em seus quase 30 anos de casa, sendo três como diretora-proprietária, sempre acreditou no Jornal e na sua grandeza. E, com seu time dos sonhos, prova que teremos Jornal Agora por muitas e muitas décadas. Que venham mais bodas! Bravo! Bravíssimo!

 

Servidor público

A palavra servidor vem de servium, servo, escravo. Outrora utilizava-se a expressão: funcionário público. Com a Constituição Federal de 05/10/1988, passou a adotar a expressão servidor público, talvez para lembrar à parcela ignorante que joga suas frustrações no contribuinte que "todo poder emana do povo e em seu nome é exercido". Esses são exceções.

A regra 

Os servidores públicos são pessoas físicas que ocupam cargos, empregos ou funções públicas, como estabelece o artigo 37 inciso I e II da CF/88. Ser servidor público é cuidar da coisa pública e atender o contribuinte em seus interesses que não podem ser confundidos com quereres. Ninguém acorda de manhã e diz que vai procurar emprego como servidor público. É preciso preparo, desprendimento, prestar concurso, ter conduta ilibada e no exercício da função deve observar os princípios da impessoalidade e da imparcialidade, devendo sempre primar pela transparência no exercício da função. Então, seja lá qual for sua função pública, merece respeito tanto do contribuinte quanto de seus superiores.

Assédio moral

Desde que esta colunista passou a acompanhar o dia a dia do Poder Público em Divinópolis, tem-se deparado com denúncias de assédio cometido contra os servidores. Normalmente trata-se de assédio vertical, no qual o superior, normalmente comissionado, pratica contra os concursados. No governo Galileu havia comissionadas que se sentiam no direito de diminuir os efetivos, concursados. E, ao que parece, neste governo também está acontecendo. Há denúncia do tipo “vai fazer ou quer que eu fale com o Gleidson?”, como se o servidor não soubesse para que prestou concurso, e pior, fala como se tivesse o aval do prefeito para fazer isso, o que é inverdade porque o próprio prefeito já disse que não aceita tais atitudes. Interessante que tal qual no governo Galileu há denúncia de assédio na Comunicação. No governo anterior, a que foi acusada de assediadora usava o nome de um vereador para reforçar seu bullying. O Sintram jamais iria ao Ministério Público (MP) sem pelo menos indício de prova. E mais: é preciso lembrar à atual que o prefeito não aceita tais posturas. Pelo que já se viu, vai durar pouco. 

Covid-19

As empresas que mais têm perdido trabalhadores para a covid-19 não são os hospitais, e sim a que se chama Município de Divinópolis. Respeito! Respeito! Respeito! Respeito pelos que não deixam de exercer suas funções apesar de tudo e também pelos familiares dos que já se foram. 

Comerciantes trabalhando

Wilson Luciano Pinho, corretor de imóveis, vendo comércios de vários tipos quebrando, resolveu criar um grupo de WhatsApp, o “Comerciantes Trabalhando”, no qual os participantes poderiam oferecer seus produtos, desde gastronomia, passando por confecções, artesanato, bebidas. Enfim, é possível encontrar um pouco de tudo que é bom. E uns dão força para os outros. Se um não tem um produto, indica quem tem. O grupo é formado por vendedores e potenciais compradores, sendo que estes acabam divulgando os produtos fora do grupo. Nenhum outro assunto é permitido e os negócios são fechados no privado para não tumultuar. Wilson conta com a colaboração da fotógrafa Carol Fonseca na administração e nenhum deles tem comissão sobre os negócios feitos. Que vantagem eles levam? A gratidão dos empreendedores do grupo e poder contribuir efetivamente para a recuperação da economia. E mais, pela limitação do WhatsApp, breve migrarão para o Telegram e o Facebook, pois os pedidos para fazer parte não param de chegar. Aplausos! Quer conhecer e se tornar empreendedor ou potencial cliente? WhatsApp (37) 99148-0903.

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