13° dos servidores estaduais segue sem data para o acerto

 

Da Redação

O pagamento do 13° salário dos servidores estaduais continua sem data definida. O Governo do Estado adiou a reunião que seria definida a data e a forma de pagamento do benefício. O encontro entre representantes do Executivo Estadual e o comitê de servidores seria realizado na última sexta-feira, 14, mas foi cancelado faltando menos de duas horas para ocorrer. Após o cancelamento, o Estado fez com servidores  um compromisso de nesta quarta-feira, 19, divulgar um comunicado sobre o assunto.

Sem uma previsão de quando o benefício será pago, vários servidores protestaram na Cidade Administrativa na manhã de ontem, 17, para pressionar o governo sobre um posicionamento da data e forma de pagamento. No ano passado, o Executivo Estadual parcelou o 13º em quatro vezes para alguns servidores, pagou de forma integral para outros e dividiu em quatro parcelas - de janeiro a abril – para os demais.

Salários

Além de cobrarem uma posição sobre o 13º, os servidores pediam também a antecipação da segunda parcela dos salários referente a novembro, que só será paga no dia 28 de dezembro. A maior parte do funcionalismo público recebeu somente R$ 2 mil no último dia 13. De acordo com o Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindep/MG), policiais civis fecharam o Detran da Gameleira ontem pela manhã em protesto.  O presidente do Sindep, Bertone Tristão afirmou que os números da Secretaria de Fazenda são “alarmantes”, e que o sindicato teme que o parcelamento do benefício natalino ocorra em até seis vezes.

Segundo Tristão, o receio é que o Executivo deixe de pagar aos servidores para atender aos prefeitos, que também pressionam por repasses.

— Cancelaram a reunião da última sexta-feira para falar do 13º faltando uma hora para ela acontecer e sem dar nenhuma justificativa. Sabemos que os prefeitos estão se organizando para receber e, por isso, o governo não quer se comprometer com o servidor, que deveria ser prioridade – alerta.

Saúde

O coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores em Saúde (SindSaúde), Renato Barros, informou que os servidores da saúde estavam mobilizados e haviam convocado um ato na Praça Sete, na manhã de ontem, porém, até o início da tarde, o grupo avaliava ampliar o movimento de paralisação que já ocorre em várias unidades da Rede Fhemig.

— Estamos mobilizando o pessoal dos hemocentros e da Unimontes. O governo ampliou a escala (dando um pagamento extra de R$ 2 mil no dia 21) mas precisamos de um retorno sobre o 13º com o indicativo de uma data – reclama.

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