É preciso mudar

Preto no Branco - É preciso mudar

A Câmara de Divinópolis sediou, na noite desta segunda-feira, 13, uma audiência para discutir a iluminação pública. Mais especificamente, a necessidade de modernizar sua rede. Presidiu a sessão o vereador requerente do encontro, Rodyson do Zé Milton (PV). O encontrou contou com a participação da vice-prefeita, Janete Aparecida (PSC), o secretário Gustavo Mendes, o assessor de Assuntos Comunitários, Will Bueno, outros membros do Executivo, vereadores, KPL Solar (atual responsável pela iluminação na cidade), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea), Conselho de Engenharia de Divinópolis, Sindicato dos Contabilistas de Divinópolis (Sincondiv), Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Divinópolis (Acid), Associação dos Moradores do bairro Ponte Funda e cidadãos.

Atrás

Conforme vem alertando em seus pronunciamentos, Rodyson alerta que o sistema utilizado em Divinópolis entrará em desuso. A sugestão é a troca por lâmpadas de LED. Durante o encontro, o vereador voltou a reforçar os benefícios da alternativa. Um dos modos apresentados para colocar a mudança em prática é a realização de uma Parceria Público-Privada (PPP). Um dos presentes, o consultor convidado Gilsomar Ribeiro Leonardo, também citou os pontos positivos da iluminação de LED: melhoria na mobilidade urbana, sustentabilidade e a economia estimada em cerca de 60%. Uma cidade polo, como Divinópolis, deveria ser a primeira a liderar os avanços em sua região. Não é o que se tem visto nos últimos anos. Pelo contrário, municípios de pequeno porte têm se mostrado mais capazes de atrair investimento e buscar soluções criativas, eficientes e econômicas para a infraestrutura pública. A mudança da iluminação na cidade pode significar o início de um novo capítulo.

Comendo poeira

Divinópolis está atrasada. Se tais lâmpadas não entrassem em desuso, algum gestor se daria ao trabalho de elaborar o projeto para modernizar a iluminação pública da cidade. Como destacou o secretário Gustavo Mendes, a atual administração, diante deste tema, tem um grande desafio. No entanto, é preciso ir além. Quantas áreas ainda não sofrem com infraestrutura desatualizadas e ruins para os dias atuais? Quantas setores ainda estão atrás na era digital? Quantos processos poderiam ser acelerados por meio da modernização e digitalização? Seria importante que a atual gestão identificasse essas defasagens e buscasse formas de superá-las. Os investimentos hoje podem se tornar economia no futuro, com custos mais baixos para a população, maior eficiência no serviço prestado, além dos benefícios em prol da sustentabilidade.

De olho

O consumidor, ao ir no mercado, precisa ficar atento não apenas aos preços dos produtos, mas também às suas embalagens. O  Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor  (Procon) alerta que, neste cenário, uma das atitudes das empresas é manter o preço estável e reduzir o volume ou quantidade contida nas embalagens. A prática, em si, não é crime, mas os valores corretos devem estar visíveis durante a compra. Pesquisa divulgada nesta semana pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico Sociais (Nepes), da Faculdade Una Divinópolis, aponta que o valor da cesta básica de alimentos subiu pelo quarto mês consecutivo. Os fatores são muitos, como inflação, dólar, crises institucionais… No fim, mesmo quem não entende ou tem culpa do que acontece, está pagando caro. Conforme aponta o levantamento, o valor da cesta já é quase metade de um salário mínimo. E ainda tem luz, água, aluguel, gasolina… Enquanto viver fica caro, só nos resta sobreviver.




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