“Mina, teus cabelo...

...é da hora, teu corpão violão, meu docinho de coco, tá me deixando louco!” Foi essa frase que tomou conta do país nos anos 95 e 96. Durou pouco, terminou numa fatídica madrugada do dia 2 de março de 1996. Assim desaparecia “Os Mamonas Assassinas”, que, com sua Brasília amarela, incendiaram a juventude e a criançada, numa loucura sem limites. Estiveram em Divinópolis logo no início do sucesso, foi muita gente, mas poderia ter ido muito mais. Quem não foi por mero descaso se arrependeu, pois pouco depois um acidente aéreo acabava com a vida de todos os integrantes do grupo. 

Os meninos... 

...eram Dinho, Júlio Rasec, os irmãos Samuel Reoli e Sergio Reoli, além de Bento Hinoto, o “japa” da turma. Performance interessantíssima agrada a todos que assistiam ao show com suas palhaçadas e muitas brincadeiras. Não chegaram a ganhar dinheiro, embora os seus shows na época já custavam R$ 70 mil, o que é cobrado hoje por Ludmilla e outros famosos. Venderam três milhões de CDs e já ensaiavam uma turnê pela América do Sul, transformando o “Pelados em Santos” em “Desnudos em Cancun”. Foram apenas sete meses de pura alegria. Recentemente, a obra dos cinco alegres jovens virou musical em São Paulo e rodou o Brasil inteiro. Vi e gostei, mesmo porque faço parte dos arrependidos que não assistiram ao show que eles apresentaram por aqui. É vida que segue!  

Reforma da Previdência  

Quem negar que não é preciso um reestudo sobre o assunto é porque não está antenado. Os nossos avós, quando chegavam aos 60 anos estavam velhos, arquejados, em cadeiras de balanço ou simplesmente em cima de uma cama “caducando”. Naquela época, Alzheimer não existia ainda, mas a medicina evoluiu e hoje quem está com 60 tem cara de 40 e poucos e vai viver, no mínimo, até os 80 anos. 

Mas reformar... 

...não quer dizer modificar da forma que o governo quer, colocando um elástico invisível e fazendo com que o trabalhador passe mais de 60 anos trabalhando. Tudo tem que ser feito dentro de um limite tolerável e que as contas sejam transparentes. Por isso, neste ano em que se elegerá o novo presidente, será bom prestar atenção para que não se eleja quem já esteve por lá e não fez nada, em nível estadual e federal. O pobre continua empobrecendo e sem emprego, enquanto quem é rico não está nem aí para reformas de previdência etc. 

 Já por aqui...  

...o prefeito Galileu Machado (MDB) não se deu por vencido e está querendo novamente começar com o assunto IPTU. Desta vez, com um pouco de cautela, conversando não somente com os políticos, mas com o povo. Convencer alguém que sua casa tem um valor de R$ 10 mil na prefeitura, mas que, na verdade, vale 20 vezes mais é fácil. O difícil será fazer descer goela abaixo um IPTU que era de R$ 200 passar para R$ 4 mil! Não dará certo, melhor que seja feito de forma escalonada, com porcentagens aceitáveis e possíveis de serem pagas. Na marra, ele vai perder novamente, o povo não deixa o vereador concordar com isso. E o prefeito, já está provado, não tem maioria na Câmara. 

Comentários