É e não é
Preto no Branco
A costura em Divinópolis rumo a Prefeitura segue a todo vapor. Como esta coluna havia comentado anteriormente, existe, sim, a possibilidade de uma dobradinha entre Jaime Martins (DEM) e Fabiano Tolentino (Cidadania). Mas não necessariamente Jaiminho. Explico. Vai depender de uma pesquisa que sairá em breve, em cerca de duas semanas. Uma reunião nesta semana – entre os envolvidos na costura – decidiu que dependerá do resultado. Dependendo dele, a chapa pode ser composta por Tolentino e Bruce Martins (Podemos). Que vai ter a dobradinha, vai. Só resta saber quem com quem.
Pesquisa
O levantamento vai avaliar não somente como “estão na fita” estes três nomes, aliás, os ex-deputados muito conhecidos e que arrastam consigo milhares de votos. Mas Bruce também não fica para trás. Tem como espelho político principalmente o pai e, por meio dele, tornou se popular, bem relacionado no meio e teve nada mais, nada menos que 58.634 votos na disputa para deputado federal nas últimas eleições. Sendo eleito no município, não o impede de concorrer à Câmara Federal em 2024, ao contrário, só fortalece seu nome.
Boa saída
Havendo a formação entre Fabiano e Bruce, seria uma saída melhor para Jaime Martins, que hoje chefia o Escritório de Representação do Governo de Minas Gerais, em Brasília. Continuaria como principal nome no Governo do Estado, sendo a imagem de Divinópolis e região, além disso, tem oportunidade de traçar estratégias, também pensando em 2024, só que, desta feita, uma possível vaga para o Senado. Ou seja, ganharia pelos dois lados, visto que por aqui estaria representado pelo filho na gestão do Município – caso dispute e vença, é claro.
É fato
Não resta dúvida que o cargo ocupado na capital federal proporciona a Jaime Martins inúmeras oportunidades. Nesta terça-feira, 9, por exemplo, ele representou o Governo de Minas na solenidade em Carmo do Cajuru, quando o prefeito Edson Vilela (PSB) assinou o contrato Cidade Inteligente. Parceria Público-Privada inovadora e inédita, diga-se de passagem. Mas, voltando ao assunto Jaime, não é segredo também para os divinopolitanos que é seu desejo administrar o Município. Como a data da eleição deve ser mesmo adiada, os envolvidos no cenário terão um tempo maior para tomar suas decisões, apesar de que os prazos eleitorais visando à campanha provavelmente serão mantidos. A começar pelo próximo mês, quando ocorrem as convenções. Até lá, continuemos curiosos e especulando as novidades que surgem todos os dias, como as pesquisas.
Na mesma
As composições para a disputa – que deve ocorrer em novembro ou dezembro – não apresentaram novidades nesta semana: Gleidson Azevedo (PSC) e Janete (PSC), uma das chapas, mas sem confirmação; Jaime (DEM) e Fabiano (Cidadania) ou Bruce (Podemos); Marquinho Clementino (PRB) e o médico Wagno Ribeiro, quase certo; Laiz Soares (Solidariedade), ainda sem vice; Iris Moreira (PSD) com José Elíseo Batista, nome ganha a cada dia mais força; Heloísa Cerri (Avante), falta definir o vice; e a única chapa definida: Sargento (Patriotas) e Fernando Malta (PSL). Como visto, muita coisa ainda pode acontecer neste um mês e pouco que falta para o fim de julho.
Saga do vice
A maior dificuldade destas composições, segundo pessoas relataram a este PB, é encontrar o tal do vice. E não é fácil mesmo, não, a exigência é grande. Compatibilidade e lealdade estão inclusas nesta procura perfeita. Na verdade, é raro encontrar um que comungue das mesmas ideias e que se dispõe a remar no mesmo barco. Ah, por estas e outras, o ocupante deste cargo sofre na língua do povo: "Vice não trabalha", "Só vai receber o salário", "É de enfeite apenas" e por aí vai. No entanto, não é bem assim. O segundo nome da chapa, caso eleito, substitui o prefeito, no caso de impedimento ou em outras situações em que cargo se torne vago. Deve, também, representar o chefe do Executivo sempre que for convocado para missões específicas. Como isso acontece pouco, herdaram esta fama ruim. Porém a única chapa definida promete fazer diferente, caso seja a escolhida pelo povo. Sargento Elton e Fernando Malta já definiram que, além de cumprir tudo isso, aí, independente de quem seja o vice, ocupará uma secretaria. A meta é diminuir custos na folha e, principalmente, que ele tenha muito trabalho. Certíssimos!