‘Café na Praça’ reunirá pais e pessoas com Síndrome de Down

 

Ana Laura Corrêa  

A associação Dividown, em parceria com o Instituto Dom Quixote, promoverá neste domingo, 25, o “Café na Praça”. O evento irá comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado anualmente em 21 de março. 

O “Café na Praça” será realizado na Praça do Santuário, no Centro, em Divinópolis, e irá das 9h às 12h. A programação de atividades do evento inclui contação de histórias, brincadeiras, cama elástica, palestras com fisioterapeutas e advogados, atendimento de psicólogos e advogados, café da manhã e show de talentos para as crianças. 

 Dividown  

A Dividown existe desde março de 2016 e é um grupo de pais e mães que têm filhos com síndrome de Down. Atualmente, cerca de 40 famílias fazem parte da Dividown. 

— Estamos, aos poucos, tentando montar uma associação direcionada a isso para, além de divulgar a inclusão, esclarecer as famílias e a população sobre os direitos e deveres que temos. Ainda não temos uma sede, então, nos reunimos nesses eventos ou quando conseguimos a casa de alguma família ou outro lugar — contou o integrante Welinton Adriano Beirigo, pai de dois meninos, um deles com síndrome de Down. 

 Atividades  

Desde sua fundação, em 2016, a Dividown já realizou diversas atividades em Divinópolis. 

— Em novembro de 2016, na Praça da Catedral, cadastramos famílias. De abril a dezembro de 2017, realizamos reuniões mensais com palestras, informativos e outros assuntos ligados à síndrome de Down. Em março, fizemos dois eventos em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Em agosto, participamos da “Semana da Deficiência”, com seminários promovidos pela ONG Céu Azul, no Pitágoras, e também da manhã de atletismo na Unifenas. Fizemos ainda um evento na Praça do Santuário e passeata em prol da conscientização das pessoas com deficiência — contou Patrícia de Jesus, mãe de um adolescente de 17 anos com síndrome de Down. 

De acordo com ela, o filho é extremamente independente. 

— Acho que quem tem seus filhos guardados a sete chaves precisa trazê-los para nossas praças, escolas, restaurantes, teatro, cinema, “night” e assim por diante. Esses eventos trazem a conscientização e põem por terra mitos e inverdades — afirmou. 

 

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